Há menos de três semanas, Nagelsmann ainda dizia alegremente que queria "encontrar um onze com cinco ou seis substitutos de topo" que pudessem ir para a quinta estrela em 2026.
Depois, o novo guarda-redes titular Marc Andre ter Stegen sofreu uma lesão grave, outros titulares caíram - e, no regresso a Herzogenaurach, na segunda-feira, Nagelsmann viu-se subitamente a olhar para os recém-chegados Tim Kleindienst, Jamie Leweling e Jonathan Burkardt.
Para o lugar de Robin Koch (lesão na anca), ausente de última hora, foi convocado Kevin Schade, lateral-esquerdo do Brentford, três vezes internacional.
Antes do defesa Koch, ter Stegen (tendão patelar), o nove alternativo Niclas Füllkrug (tendão de Aquiles), o pé mágico Jamal Musiala (articulação do quadril) e o avançado Kai Havertz (articulação do joelho) já haviam faltado ao "quente" jogo fora de casa na Bósnia, na sexta-feira, e ao clássico contra os Países Baixos, três dias depois.
Tal como Kleindienst, Leweling e Burkardt, os guarda-redes Oliver Baumann, Alexander Nübel e Jannis Blaswich também continuam à espera da sua estreia na seleção.
De acordo com Nagelsmann, Baumann, do Hoffenheim, vai comemorar a sua estreia na jornada dupla da Liga das Nações. O guarda-redes de 34 anos "merece ser convocado para a seleção", disse o técnico.
O selecionador deixou em aberto se Nübel, do Estugarda, também terá uma chance. Assim como Schade, os três recém-chegados podem esperar ter algum tempo de jogo porque Nagelsmann precisa de reconstruir o ataque.
Um ano depois da sua estreia nos Estados Unidos, com a vitória por 3-1 sobre os anfitriões, Nagelsmann tinha ideias completamente diferentes. Naquela época, encarou a função com um enorme apetite por experiências e anunciou que queria "ver o maior número possível de jogadores na seleção".
Apenas nove jogadores permanecem dos 26 convocados em outubro de 2023, em comparação com 16 dos 23 que enfrentaram a Hungria (5-0) e a Laranja Mecânica (2-2) em setembro, para iniciar a nova campanha após o Campeonato da Europa.
No entanto, Nagelsmann já enfatizou várias vezes que não pensa em termos de "problemas", mas de "soluções". As condições do relvado vão ajudá-lo a formar, até sexta-feira, um onze com uma mistura de jogadores novatos e experientes, capaz de resistir à "atmosfera quente" de Zenica.
"Estamos muito próximos uns dos outros no estádio, estamos sempre a chocar uns com os outros. Isso ajuda-nos a crescer juntos rapidamente", afirmou.
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Aliás, todas as lesões não alteram os seus objetivos - nem mesmo os de curto prazo. Seja a estreia em casa do ídolo do HSV Sergej Barbarez no banco da Bósnia ou a vingança contra os Países Baixos em Munique: Nagelsmann quer "garantir" o primeiro lugar do Grupo A3 e a classificação para a fase a eliminar o mais rápido possível. Pelo menos esse plano deve dar certo.