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Luciano Spalletti e as novidades da seleção italiana: "Maldini é encantador, Pisilli merece estar aqui"

Luciano Spalletti, selecionador de Itália
Luciano Spalletti, selecionador de ItáliaCLAUDIO VILLA / GETTY IMAGES EUROPE / Getty Images via AFP
O selecionador de Itália, Luciano Spalletti, elogiou esta segunda-feira o filho de Paolo Maldini, Daniel, avançado do Monza, que se estreia na convocatória. "Sentimos falta de um futebolista como este", referiu.

"A convocatória de Daniel Maldini? Sentimos falta deste tipo de futebolista que tem um jogo encantador", afirmou Luciano Spalletti, falando do avançado de Monza, sobrinho e filho de Paolo Maldini, convocado pela primeira vez para a seleção italiana para os dois próximos compromissos da Liga das Nações, contra a Bélgica e Israel.

"Daniel tem físico, raça, qualidade, aguenta-se nos contrastes, pode colocar o nariz na frente e depois torna-se difícil apanhá-lo", continuou o treinador da Azzurra, em conferência de imprensa em Coverciano

"No entanto, de vez em quando ele está ausente , por isso vamos ver o efeito que a presença aqui esta semana tem sobre ele, se vai estimulá-lo a ser mais contínuo e fazê-lo criar jogadas de arte. Terei todo o gosto em falar com ele, porque tem possibilidades importantes", acrescentou Spalletti.

Os próximos jogos de Itália
Os próximos jogos de ItáliaFlashscore

Niccolò Pisilli, jogador da Roma, também foi elogiado: "Ao vê-lo jogar, achei-o um médio muito bom, que sabe fazer um pouco de tudo. Tem energia e penso que merece estar aqui connosco".

Lesões

"Demasiadas lesões causadas por jogar demasiado? Para mim não é assim, é preciso estar preparado para jogar muito. E quando os resultados não aparecem, não se deve dizer que a culpa é dos reservas. Se continuarmos a pensar assim, acabamos por ficar com álibis", garantiu Spalletti.

O selecionado italiano acrescentou que "há equipas que não têm 25 jogadores como outras, mas as que têm, como o Inter, o AC Milan ou a Juventus, têm a possibilidade de jogar muito porque têm um grande plantel".

O treinador-árbitro

"Teria curiosidade em ser árbitro porque deixaria passar muitas coisas", disse ainda Spalletti, comentando a polémica desencadeada por vários treinadores sobre os demasiados penáltis (32 em 70 jogos) e vários "rigorini" sofridos nestas primeiras sete jornadas do campeonato italiano.

Os últimos a protestar foram, ontem à noite, o português Paulo Fonseca (AC Milan) e o violeta Palladino, no final de um jogo marcado por três penáltis que o próprio treinador da Azzurra presenciou. Também Ghisolfi, treinador da Roma, protestou veementemente no final do jogo contra o Monza.

"Ontem vi o Fiorentina-AC Milan com Rocchi a fazer bem o seu trabalho, o tempo todo ocupado a fazer avaliações", explicou Spalletti, referindo-se ao designador do árbitro.

"Continua a ser difícil para mim entrar no trabalho dos outros: há uma gestão que, dependendo da forma como é utilizada, cria vantagens ou dificuldades. Neste momento, estão a ser criadas mais dificuldades, pelo que é preciso ter cuidado, caso contrário não se tem margem. Do meu ponto de vista, quando vejo um jogo, gostaria de ver continuidade no jogo, aceitando até alguns contrastes ou contactos, como se costuma dizer", finalizou.