Macron diz que França "não cederá ao antissemitismo" antes do jogo com Israel
Em declarações à estação televisiva BFMTV, algumas horas antes do jogo de alto risco, ao qual irá assistir, Macron afirmou que "não vamos ceder ao antissemitismo".
"Não cederemos ao antissemitismo em lado nenhum e a violência - incluindo na República Francesa - nunca prevalecerá, nem a intimidação", afirmou.
O chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez, descreveu o jogo no Stade de France como sendo de "alto risco" e Israel apelou aos seus cidadãos para evitarem o jogo. As autoridades receiam que o jogo se possa tornar num novo foco de violência, na sequência dos acontecimentos da semana passada nos Países Baixos.
O primeiro-ministro francês, Michel Barnier, e os antigos presidentes François Hollande e Nicolas Sarkozy também estarão presentes no jogo.
A presença de Macron no jogo tem como objetivo marcar uma posição após "controvérsias e mal-entendidos" nas recentes relações entre a França e Israel, disse um membro da sua equipa.
O contexto de segurança teve um impacto claro na assistência, com apenas cerca de 13.000 espectadores esperados para o jogo num recinto com capacidade para 80.000 pessoas, disse o Ministro do Interior francês, Bruno Retailleau.