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Martínez elogia Renato Veiga e Escócia e deixa recado a Florentino: "Gostamos muito"

Martínez admite presença de Ronaldo e chamada de Florentino
Martínez admite presença de Ronaldo e chamada de FlorentinoFPF
Leia abaixo as declarações do selecionador nacional, Roberto Martínez, na conferência de imprensa de antevisão ao duelo com a Escócia, a contar para a quarta jornada do grupo 1 da Liga A da Liga das Nações.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Ambiente no estádio: "Faz parte do desafio do estágio de fazer jogos fora de casa, já dissemos que não é fácil fazer dois jogos fora de casa em 72 horas, com estádios esgotados, falamos do ambiente na Polónia, mostramos boa personalidade, mas o ambiente no Hampden (Park) é ainda mais forte. É importante que possamos ser nós próprios nestes ambientes, a Escócia ganhou aqui à Espanha, estão a crescer muito e acreditam muito no que fazem. O ambiente pode ajudar, é importante para nós prepararmo-nos e mostrar a nossa personalidade. É um estádio que precisas de ganhar, antes de tentar ganhar o jogo".

Desconfiança sobre a Escócia: "Já vimos no jogo em Lisboa que são uma equipa competitiva, dá tudo até ao fim. Contra a Polónia, sofreram um penálti já no final dos descontos, contra a Croácia têm um golo anulado no final. É uma equipa com jogadores com muita qualidade no setor central, de ataques rápidos, muito física, que pode utilizar a bola parada. Respeitamos muito a Escócia e os resultados não mostram o que têm feito até agora".

Renato Veiga como titular novamente: "Não necessariamente, o importante agora é acrescentar o número de jogadores que podem ajudar a seleção e o Renato fez isso. Mostrou ser um jogador com um futuro incrível e um presente já para ajudar, como fez contra a Polónia. Mas temos outros centrais, como já temos feito nos estágios há que gerir os jogadores, utilizar quem tem boa energia, há outros que fizeram esforços físicos espetaculares contra a Polónia e precisamos de jogadores frescos para amanhã (terça-feira). Não queremos colocar risco de lesões para jogadores em 72 horas, o Renato Veiga fez um bom primeiro jogo, mas prefiro qualidade em vez de quantidade (de minutos) e mostrou que há competitividade para essa posição no futuro".

Florentino Luís tem rejeitado Angola: "É importante esclarecer: o Florentino tem um talento que gostamos muito, temos acompanhado desde que cheguei à Federação, mas falei de jogadores no geral que podem representar diferentes seleções e que é importante que tenham desejos e sentimento de jogar por Portugal. Não me referi ao Florentino, o que sabemos é que ele gosta de jogar por Portugal, já o fez com muito sucesso nas equipas de formação, portanto é continuar com o processo e sem dúvida que tem qualidade para jogar pela seleção".

Análise à Escócia: "Esta conferência de imprensa é difícil para mim elogiar a Escócia quando amanhã quero ganhar o jogo. A Escócia criou uma fórmula de jogo de grande energia, com muita qualidade, ter essa mistura é muito difícil e têm jogadores de topo na zona central, não precisa de muito para fazer golos. Como vimos em Lisboa, são muito organizados em bolas paradas e contra-ataques rápidos e têm qualidade de jogadores como McTominay e Billy Gilmour, com excelente último passe. O Steve Clarke está a fazer algo especial, já o tinha feito com a qualificação para o Europeu e agora parece ser um novo ciclo. Os resultados vão chegar se os desempenhos se mantiverem assim".

Ronaldo e a idade: "A idade de um jogador não conta, o Ronaldo não treina, nem joga como alguém de 39 anos. Julgamos os atletas por como se sente, tem trabalhado muito bem durante este estágio. A coisa mais difícil destes dois jogos fora de casa, é perceber como recuperar entre os dois jogos, sinto que temos 26 jogadores que podemos usar, com uma equipa para começar e outra para acabar os jogos. Não tenho dúvidas que o Cristiano pode jogar, seja a titular, seja como suplente neste jogo".

Surpreendido com a Escócia em Lisboa: "Não ficamos surpreendidos com a qualidade, obviamente que sofrer no primeiro ataque é difícil, jogaram de forma muito corajosa no jogo anterior com a Polónia. Não fiquei surpreendido, agora começo a acreditar que a equipa tem mais do que uma ameaça e é isso que o Steve Clarke quer, a equipa precisa de pouco para marcar". 

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