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Ronaldo e os 1.000 golos: "Se não acontecer, sou o jogador com mais golos na história na mesma"

André Guerra
Ronaldo foi homenageado pela Federação Portuguesa de Futebol
Ronaldo foi homenageado pela Federação Portuguesa de FutebolFPF
O capitão da seleção portuguesa foi homenageado com as Quinas de Platina, prémio atribuído pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) para celebrar o contributo de um atleta português como embaixador do país, esta segunda-feira, na gala Quinas de Ouro.

Na cerimónia promovida pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em parceria com o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) e a Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF), o primeiro-ministro Luís Montenegro esteve presente, ao lado do presidente da FPF, Fernando Gomes, que destacou o capitão da seleção das quinas como um embaixador de excelência de Portugal.

Troféu mais prestigiado da são as quinas de platina e se há embaixador de Portugal que merece é, sem sombra de dúvidas, o Cristiano Ronaldo. São mais de 20 anos ao serviço da seleção portuguesa. Se há pessoa que tem demonstrado um amor em representar a seleção portuguesa é o Cristiano Ronaldo. Um embaixador de excelência que sente a camisola e sente Portugal”, justificou no auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

Cristiano Ronaldo foi recebido em palco por jovens atletas do Andorinha, o clube de futebol madeirense onde começou a sua carreira.

"É um orgulho saber que são da Madeira, percorrem um sonho também e para mim é um motivo de satisfação e orgulho perceber que elas também têm um sonho", atirou.

Questionado sobre se teria mais alguma confidência, CR7 esquivou-se para salientar o trajeto que fez até agora, sublinhando que, a partir de agora, mais do que fazer promessas quer aproveitar o momento.

"É um orgulho receber este troféu, não o vejo como um fim, mas sim como um começo. Obrigado à Federação por este prémio, pela longa caminhada que tenho feito na seleção com muito orgulho e trabalho. É curioso porque quando cheguei à seleção com 18 anos, o meu sonho era fazer a primeira internacionalização, depois 25, depois para 50, depois para 100... Eventualmente perguntas: 'porque não 150, 200?'. É um sentimento muito grande e aproveito para dizer aos meus colegas de seleção: depois de ganhar tantos troféus, não consigo ver nada melhor que representar a seleção. Representar o país, a cultura, o país, os pais, filhos. Fico muitas vezes dececionado pelos que que não querem estar aqui a representar o país, mas isso é uma coisa à parte", atirou, em referência aos jogadores que optaram por renunciar à seleção portuguesa.

De seguida, deixou elogios a Portugal, “um país grande, independentemente da dimensão”.

Temos tudo: estádios, treinadores magníficos, potencial nestes jogadores e os craques que nós temos. Não só em futebol, mas em outras modalidades. Fernando Gomes é o melhor presidente que já tivemos", concluiu.

Desafiado a voltar às promessas, neste caso ao objetivo dos 1.000 golos, Cristiano Ronaldo fez mea culpa por ter colocado a expectativa elevada, mas vai continuar a fazer por isso.

"Vou ser sincero, o culpado fui eu, porque agora encaro a minha vida em viver o momento, não podemos pensar a longo prazo, quero desfrutar o momento. Vou fazer o que estou habilitado a fazer, disse que queria chegar aos 1.000, cheguei há pouco aos 900 e já me estão a pedir mais. Se vierem é bom, mas se não vier, sou o jogador com mais golos na história na mesma, por isso está tudo bem", atirou.

De recordar que Portugal vai receber a Polónia esta sexta-feira, às 19:45, na quinta jornada da Liga das Nações, antes de defrontar a Croácia, no dia 18, à mesma hora.