Sergio Gómez está agora sob as ordens de Luis de la Fuente por uma razão: as lesões, sobretudo a de Nico Williams, que se resignou a ceder o seu lugar no plantel. Esta situação permitiu-lhe desempenhar um papel de testemunha na vitória apertada por 1-0 sobre a Dinamarca, na terceira jornada da Liga das Nações. No entanto, entrou em campo nos descontos para substituir Lamine Yamal, que fica de fora contra a Sérvia devido a uma sobrecarga.
O catalão, que já tinha jogado nas seleções jovens da Roja (começou nos sub-16 e foi subindo de escalão), mostrou-se muito satisfeito com o seu desempenho em Múrcia: "Estou muito feliz e grato à equipa técnica pela oportunidade, bem como aos jogadores, porque me ajudaram a realizar um sonho. Foi preciso trabalhar muito para chegar aqui".
"Tive a sorte de ganhar muitos títulos com a seleção nacional e o momento de ontem (especial) foi especial. Ele e eu entendemo-nos perfeitamente. Sei o que ele (De la Fuente) quer em cada momento e ele não precisou de me dizer nada porque sabia o que tinha de fazer. Depois do jogo, recebemos muitas felicitações de toda a gente e, com o passar das horas, apercebemo-nos de que fizemos algo muito bonito. É um privilégio", disse Gómez.
"No início, lembramo-nos da família. Eles estão sempre presentes. Também de muitos jogadores da RFEF que me acompanharam até chegar aqui, bem como de treinadores como Santi Denia, David Gordo e o próprio Luis. Estive com eles durante muito tempo e ajudaram-me a chegar aqui", explicou o jogador de Badalona, que disse ter "um pequeno museu com todas as camisolas" e acrescentou que a camisola do passado sábado é "a mais especial".