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Spalletti desiludido: "Por vezes, há jogos que não são marcados pelo futebol"

ANSA/Massimiliano Macaluso
Luciano Spalletti lamentou o empate
Luciano Spalletti lamentou o empateALBERTO PIZZOLI/AFP
O treinador de Itália não escondeu o desalento pelo empate com a Bélgica (2-2), na divisão 1 da Liga das Nações.

"Há episódios que mudam os jogos e depois há um golo logo nessa situação. Por vezes, há jogos que ficam marcados não pelo futebol jogado". Assim falou o selecionador Luciano Spalletti aos microfones da Rai após o empate 2-2 entre a Itália e a Bélgica na Liga das Nações, condicionado pela expulsão de Pellegrini.

"É muito mau? Sim. Tivemos a oportunidade de jogar bem na segunda parte também ", acrescentou o treinador. Sobre os golos sofridos, ambos de penálti: "Eu diria mais que perdemos algumas bolas, mas eles têm qualidade em espaços amplos. Somos obrigados a baixar-nos, embora não tenhamos sofrido muito. Sofremos nas bolas paradas e eles tiveram um pouco de sorte".

Andrea Cambiaso, médio da Udinese: "Fizemos muitas coisas boas, olhamos sempre para o copo meio cheio. Estou muito contente com o golo, na altura nem acreditei porque me virei imediatamente para ver se estava fora de jogo ou não. É pena o ponto, talvez merecêssemos mais porque, mesmo com dez homens, sacrificámo-nos. Mas vamos em frente."

Federico Dimarco, lateral do Inter: "O futebol é assim, vive-se de episódios. Tivemos azar neste episódio, defender 60 minutos com a Bélgica não foi fácil e ficámos com o empate, que é um resultado importante. Fizemos um grande jogo, até à expulsão, mas também depois. Vi vontade da parte de todos, é este o espírito que nos deve levar para a frente".

A equipa nacional está em alta: "Começámos bem, depois de um mau Campeonato da Europa. Tentamos sempre movimentar-nos de forma correta para criar espaço para os nossos companheiros e isso ficou patente, tanto hoje como nos dois jogos anteriores".

O primeiro golo surgiu após 18 toques: "O treinador pede-nos coisas, nós tentamos colocá-las em campo e isso ficou patente na primeira parte. Temos de continuar assim".

Pisilli, jovem jogador da Roma entrou em campo na final: "É um sonho tornado realidade. Quando se começa a jogar em criança pensa-se nisso e tê-lo feito no Olímpico foi ainda melhor. Tentei dar o meu contributo, mas entrar com medo é pior. Estou contente por termos conseguido o empate."