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Vitória ou vitória. A Seleção está praticamente obrigada a vencer a Áustria, na 4.ª jornada da fase de grupos da Liga das Nações, para manter viva a esperança de terminar num dos dois primeiros lugares do Grupo 2 da Liga A e, assim, evitar a despromoção à Liga B.
O desafio é exigente, mas não é, de todo, impossível. A equipa das quinas mostrou não ser nada inferior em termos de qualidade individual e coletiva em relação ao conjunto austríaco, embora tenha sido claramente pior num capítulo: eficácia.
Portugal criou inúmeras oportunidades para fazer o golo, sobretudo no primeiro tempo, em que foi claramente dominador, contudo pecou na definição no último terço, algo que foi certamente revisto nos últimos treinos ministrados pelo selecionador Francisco Neto.
Para este segundo round, o selecionador português não vai poder repetir o onze por muito que essa pudesse ser essa a sua vontade, uma vez que a central Ana Seiça, titular no eixo defensivo ao lado de Diana Gomes, lesionou-se e foi dispensada pelo departamento clínico da FPF.
Tendo isso em conta, há duas possibilidades fortes em cima da mesa. Primeiro, caso decida manter o sistema 4x3x3, Mariana Azevedo ou Maria Miller são opções naturais para a posição de defesa central. Segundo, caso opte pela mudança de sistema (3x5x2), a aposta deve recair sobre Ana Borges e Lúcia Alves como centrais pelo lado direito e esquerdo, respetivamente, com Catarina Amado e Joana Marchão como alas.
Há opções de qualidade à disposição do selecionador e isso também deve ser visto como um ponto positivo para a vingança. Vencer ou vencer, não há outra forma para esta terça-feira e para isso a seleção portuguesa conta com o apoio dos portugueses na Póvoa de Varzim.