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Estádio do Marítimo volta a dar polémica no futebol feminino, agora com protesto do Racing Power

Campo da Imaculada Conceição, no Funchal, no centro da polémica
Campo da Imaculada Conceição, no Funchal, no centro da polémicaRacing Power FC
O Racing Power FC informou este domingo, em comunicado, que disputou sob protesto, formalizado junto do delegado da Liga BPI antes do início da partida e na reunião preparatória de delegados, o seu primeiro jogo deste campeonato da época 2024/2025, realizado na Madeira, contra o Marítimo, no Campo da Imaculada Conceição, no Funchal. 

"A equipa do Racing Power FC deparou-se com um balneário que não é condizente com a prática de futebol profissional nem dignifica o desporto português. Mais: o relvado estava impróprio para a prática de futebol, com lombas e erupções e em alguns  setores apresentando um desnível superior a 30 centímetros, colocando em causa a integridade das jogadoras de ambas as equipas. A lesão da nossa jogadora, Carolina Mendes, não terá sido alheia a esse fator", pode ler-se no comunicado.

Recorde as incidências da partida

"E, como se não bastasse, as balizas apresentavam menos cinco centímetros de altura em relação ao protocolado pela FPF para a Liga BPI", denunciou o Racing Power.

O estado do relvado do campo do Marítimo
O estado do relvado do campo do MarítimoRacing Power FC

É incompreensível aquilo que encontrámos neste estádio, desde os balneários ao terreno de jogo. Até as balizas eram mais pequenas. Cumprindo com os regulamentos caso o protesto fosse apresentado antes do jogo começar e não houvesse condições para o Marítimo retificar as anomalias o jogo teria de ser realizado nas próximas 24 horas seguintes. Só aceitámos disputar o jogo nestas condições, porque em caso de adiamento teríamos de pernoitar na Madeira e não conseguíamos no imediato nem alojamento nem alterar o voo de regresso. Por isso, informámos que iríamos jogar, mas sob protesto, devidamente comunicado às instâncias oficiais presentes”, sublinhou Nuno Painço, presidente do Racing. 

O balneário no Campo da Imaculada Conceição
O balneário no Campo da Imaculada ConceiçãoRacing Power FC

Esta situação não é inédita neste estádio, foi denunciada na época passada também pelas próprias jogadoras do Sporting.Mas pelos vistos nada se fez desde então a não ser fechar-se um dos balneários. Numa competição que se quer cada vez mais profissional e com melhores condições, autorizar ali um jogo é algo inconcebível. A equipa técnica do Racing equipou-se numa sala com cacifos escolares e banheiras de crioterapia”, denunciou o presidente do Racing.

Uma das casas de banho no balneário
Uma das casas de banho no balneárioRacing Power FC

Estamos a preparar um vídeo para apresentar nas devidas instâncias para que sejam revistas estas situações. Lamentável que as atletas se deparem com esta falta de respeito e consideração pelo seu trabalho, não só as do Racing mas todas as que terão de ali aqui jogar, principalmente as do Marítimo", acrescentou.

A FPF tem apostado cada vez mais no desenvolvimento do futebol feminino e canalizado verbas cada vez mais elevadas para os clubes para que as atletas tenham as melhores condições. O problema é que as verbas recebidas pelos clubes não são canalizadas para esses efeitos. A Federação tem de atuar com mão firme e punir quem não cumpre e não pactuar com este tipo de situações. Na época passada o Sporting expôs a situação e fecharam um balneário. Vamos ficar à espera do que, este ano, irá ser feito”, finalizou Nuno Painço. 

O Racing Power FC manifestou, ainda, o seu desagrado pela arbitragem realizada pela árbitra Catarina Campos, que deixou passar em claro duas grandes penalidades, uma delas mesmo depois de alertada pelo VAR, (mão na bola logo aos 2’), e, depois, aos 40’ não vendo empurrão na grande área sobre a nossa atleta Inês Gonçalves

Gastam-se milhares de euros no VAR e como se percebeu neste jogo da primeira jornada, este instrumento de nada serve. Se calhar esse dinheiro devia ser canalizado para outras prioridades, como por exemplo modernizar relvados e instalações dos clubes da Liga BPI”, destacou o presidente Nuno Painço, crítico em relação à arbitragem de Catarina Campos.

Não é a primeira vez que esta senhora árbitra prejudica o Racing Power. Quando uma árbitra internacional declina uma informação do VAR e, pelo que vimos pelas imagens, o braço da jogadora não está ao longo do corpo, coloca desde logo a equipa do VAR sob pressão, não atuando no segundo lance de grande penalidade como competia. Eu se estivesse no VAR faria o mesmo. Pelos exemplos que temos do passado e pelo que sucedeu na Madeira nesta jornada, lavramos o nosso protesto também em relação a esta matéria. Para que todos fiquem desde já cientes ao que viemos. Vamos defender intransigentemente a verdade desportiva. E essa verdade foi claramente prejudicada por uma das intervenientes no jogo na Madeira, de nome Catarina Campos, árbitra internacional. Se tem algum problema connosco, que o assuma e peça escusa de apitar os nossos jogos", acrescentou.

Resumo do Marítimo-Racing Power
FPF