Feminino: A Liga terminou e estes foram os 12 nomes em destaque para o Flashscore
Kika Nazareth (Benfica)
Aos 21 anos, Kika Nazareth goza de um estatuto diferenciado no futebol português. Inspiração para muitas/os jovens que alimentam o sonho de atingir o patamar profissional, a camisola 10 do Benfica voltou a ser peça fundamental na dinâmica da equipa de Filipa Patão, que juntou a conquista do tetracampeonato à brilhante campanha na presente edição da Liga dos Campeões. 17 golos e uma assistência em 18 jogos que realizou na Liga mostram que o título das águias tem muito do seu toque.
Olivia Smith (Sporting)
A expectativa era enorme em torno da contratação de Olivia Smith, a jogadora mais jovem de sempre a estrear-se pela seleção principal do Canadá (15 anos), e a atacante não desapontou ninguém. Na época de estreia na Liga, a jogadora de 19 anos marcou 13 golos e deu nove assistências em 18 jogos. Além dos números, percebeu-se desde cedo que tinha uma qualidade acima da média para o nosso campeonato.
Beatriz Cameirão (Damaiense)
A média integrou a lista de 15 nomes a ter em conta na presente edição da Liga Feminina antes do arranque da prova e justificou a aposta do Flashscore. A cumprir a segunda temporada no Damaiense, Beatriz Cameirão conduziu enquanto capitã a equipa até ao histórico 4.º lugar da Liga, sempre com muito e bom futebol. Aos 22 anos, vive uma das melhores fases da carreira e o futuro será certamente risonho.
Michaely Bihina (Racing Power)
A jovem guarda-redes foi uma das apostas da rede de scouting do Racing Power na temporada passada e depois de ajudar o emblema da margem sul do rio Tejo a subir de divisão mostrou-se a grande nível na Liga. O início não correu de feição, mas a adaptação à exigência do patamar mais alto do futebol nacional foi rápida e Bihina mostrou ser um dos pilares fortes da surpreendente equipa de João Marques.
Telma Encarnação (Marítimo)
O ciclone da Madeira decidiu continuar mais uma época no Marítimo e não perdeu o faro de golo. A avançada marcou 13 golos e deu quatro assistências em 16 jogos realizados na Liga, mesmo numa época em que a prestação da equipa insular voltou a ficar um pouco aquém das expectativas.
Joana Martins (Sporting)
A média tem apenas 23 anos, mas viveu a sétima (!) temporada ao serviço da equipa principal do Sporting. A sua qualidade já não é novidade para ninguém, mas podemos olhar para a presente época como sendo a da plena afirmação, aquela em que conseguiu assumir-se como figura no onze da equipa de Mariana Cabral. Teve mais golo (sete na Liga) e isso também contribuiu para este salto competitivo.
Lúcia Alves (Benfica)
A temporada de Lúcia Alves está a ser absolutamente assombrosa. A partir da direita, a partir da esquerda ou até mais encostada ao meio, a jogadora natural de Paredes foi sempre sinónimo de perigo para os adversários do Benfica e isso traduziu-se em 13 assistências e dois golos na Liga. Altíssimo nível.
Erin Healy (Clube Albergaria)
O emblema de Albergaria-a-Velha conseguiu a manutenção entre os grandes do futebol feminino nacional com muito esforço e para ela muito contribuiu a avançada norte-americana Erin Healy. A camisola 10 marcou cinco golos e deu ainda seis assistências numa equipa que fez apenas 18 golos em 22 jornadas.
Gabi Gonçalves (Länk Vilaverdense)
O Länk Vilaverdense gozou do péssimo estatuto de último classificado até à antepenúltima jornada da Liga, até que duas vitórias nas duas últimas rondas permitiram ao conjunto de Vila Verde reservar um lugar no play-off de manutenção. Por entre muitas dificuldades, Gabi Gonçalves, de 20 anos, sobressaiu e destacou-se de forma muito positiva. Foi ela que foi alimentando esta esperança renovada da equipa.
Carole Costa (Benfica)
A experiente central do Benfica vive uma segunda juventude aos 34 anos. Além da importância que tem assumido em momentos decisivos da Seleção Nacional, Carole Costa puxou para si a responsabilidade de resolver as contas do título. Os dois golos na última jornada, que permitiram à defesa atingir a dezena no campeonato, foram decisivos para as encarnadas celebrarem o tetracampeonato. Experiência, dedicação e qualidade, são estes os atributos que não faltam à camisola 15.
Malu Schmidt (Valadares Gaia)
A avançada brasileira já tinha mostrado os seus créditos de goleadora em Vila Nova de Gaia, na época 2021/22, e, depois de uma passagem também feliz por Vila Verde, regressou ao Valares para mostrar que o faro para o golo continua intacto. Não lhe falta sentido de oportunidade e com ela também não faltarão golos.
Jenny Vetter (Racing Power)
Se a baliza do Racing Power esteve muitíssimo bem guardada por Michaely Bihina, o ataque esteve igualmente muito bem entregue a Jenny Vetter. A camisola 4 é mais uma aposta ganha do scouting do projeto do emblema da Grande Lisboa e contribuiu com nove golos para o fantástico 3.º lugar da equipa de João Marques na temporada de estreia na Liga.