Acompanhe as incidências da partida
Mariana Cabral, treinadora do Sporting
Análise: “Creio que a eficácia fez toda a diferença, foi um festival de golos falhados da nossa parte. A forma como sofremos o primeiro golo não é ideal, o segundo golo surge num momento difícil, a abrir a segunda parte, num esquema tático onde tivemos tempo para reagir e matar a jogada, mas sofremos o golo e isso, obviamente, tem impacto psicológico nas jogadoras. Depois, tivemos uma série de ocasiões, mas não conseguimos concretizar e assim torna-se mais difícil voltar a entrar no jogo. Sabemos que é só um jogo, são três pontos e todos os jogos valem três pontos. Obviamente, queríamos ganhar em Alvalade, mas, não o conseguindo, temos de dar uma resposta já na próxima semana".
Semana difícil: "Não é uma semana agradável para ninguém. Tivemos muito pouco tempo de recuperação, a preparação foi feita quase toda em vídeo. É claro que queríamos dar uma resposta e ganhar e não conseguimos. Mas como disse antes do jogo, no ano passado ganhámos duas vezes ao Benfica e isso foi inútil. Agora, temos de nos focar em ganhar os nossos jogos todos. Estamos dependentes só de nós e é isso que nos interessa”.
Filipa Patão, treinadora do Benfica
Análise: “A vitória veio na altura certa para os nossos adeptos e para o clube. Fosse qual fosse o resultado, não iria indicar nada, não se corrige no imediato algo que esteja mal, em dois, três dias. É um processo. Dentro do mal que foi a eliminação na Liga dos Campeões, temos de ver as coisas positivas. E isso é o espaço que vamos ter para trabalhar, para treinar".
Resposta após desaire europeu: "É sempre uma vitória importante para os adeptos e para o clube, porque lhes devíamos isto, e nós tínhamos de responder desta maneira por eles e para eles. Não há campeões à quarta jornada, não éramos a pior equipa quando perdemos na semana passada, não somos a melhor equipa hoje porque ganhámos ao Sporting".
Reflexão: "Em todas as épocas em que tivemos momentos menos positivo, a resposta, a seguir, sempre foi positiva e continuamos com essa energia. Seria ridículo da minha parte dizer que já passou. Não passou, fomos eliminados (da Liga dos Campeões), custa-nos muito, doeu muito, mas isso também serviu para percebermos o que estávamos a fazer de errado e para onde temos de caminhar para construir uma equipa vencedora e europeia".
Reforços: "Sem dúvida que a (Cristina Martín-)Prieto nos veio acrescentar muito. Acrescenta força, velocidade, trabalho e golo, que era uma coisa de que sentíamos falta no nosso plantel, ter uma nove mais diária, mas também muito disponível fisicamente. Mas também temos de olhar para outras jogadoras, a Jody (Brown) ainda não se conseguiu mostrar, a (Beatriz) Cameirão está a entrar no nosso processo, a Letícia (Almeida) que veio de lesão… É fácil olhar para uma jogadora com golo e dizer que está a fazer a diferença, mas não é só essa jogadora. É inglório estarmos a falar da Prieto quando vimos que foi um esforço coletivo”.