FPF nega protesto do Racing Power e Conselho de Arbitragem apresenta queixa formal
“É incompreensível aquilo que encontrámos neste estádio, desde os balneários ao terreno de jogo. Até as balizas eram mais pequenas. Cumprindo com os regulamentos caso o protesto fosse apresentado antes do jogo começar e não houvesse condições para o Marítimo retificar as anomalias o jogo teria de ser realizado nas próximas 24 horas seguintes. Só aceitámos disputar o jogo nestas condições, porque em caso de adiamento teríamos de pernoitar na Madeira e não conseguíamos no imediato nem alojamento nem alterar o voo de regresso. Por isso, informámos que iríamos jogar, mas sob protesto, devidamente comunicado às instâncias oficiais presentes”, sublinhou Nuno Painço, presidente do Racing Power, após a partida com o Marítimo, que teve lugar no sábado, em comunicado ofical.
A Federação Portuguesa de Futebol, porém, nega ter recebido qualquer comunicação formal por parte do Racing Power.
"O Racing Power não jogou com o Maritimo sob protesto nem apresentou qualquer protesto no prazo regulamentar para o devido efeito", informou fonte da FPF ao Flashscore.
"O resultado do jogo não está assim em causa", acrescentou a mesma fonte.
De resto, o Conselho de Arbitragem apresentou queixa formal ao Conselho de Disciplina e fonte do órgão considera “inadmissíveis e inaceitáveis os comentários e as observações incertas no comunicado” do Racing Power.
“Gastam-se milhares de euros no VAR e como se percebeu neste jogo da primeira jornada, este instrumento de nada serve. Se calhar esse dinheiro devia ser canalizado para outras prioridades, como por exemplo modernizar relvados e instalações dos clubes da Liga BPI”, afirmou o presidente Nuno Painço, crítico em relação à arbitragem de Catarina Campos.
“Não é a primeira vez que esta senhora árbitra prejudica o Racing Power. Quando uma árbitra internacional declina uma informação do VAR e, pelo que vimos pelas imagens, o braço da jogadora não está ao longo do corpo, coloca desde logo a equipa do VAR sob pressão, não atuando no segundo lance de grande penalidade como competia. Eu se estivesse no VAR faria o mesmo. Pelos exemplos que temos do passado e pelo que sucedeu na Madeira nesta jornada, lavramos o nosso protesto também em relação a esta matéria. Para que todos fiquem desde já cientes ao que viemos. Vamos defender intransigentemente a verdade desportiva. E essa verdade foi claramente prejudicada por uma das intervenientes no jogo na Madeira, de nome Catarina Campos, árbitra internacional. Se tem algum problema connosco, que o assuma e peça escusa de apitar os nossos jogos", acrescentou o dirigente no comunicado.