Acompanhe as incidências da partida
Importância da Liga dos Campeões para o Sporting: "É óbvio que a Champions é importante para todos os clubes, para o crescimento da equipa, o encaixe financeiro e a valorização dos jogadores. Temos provado isso ao longo deste tempo. Não sei se este formato vai ser mais fácil ou mais difícil. Acho que é mais apelativo, e temos de tornar as competições cada vez mais competitivas. Este formato permite mais jogos, mais emoção, e acho que estamos todos entusiasmados para jogar este formato".
10 jogadores podem fazer estreia: "Temos de olhar caso a caso. O Viktor é o primeiro jogo, e ninguém vai dizer que ele não estará preparado. O Morten (Hjulmand) também nunca jogou, mas ninguém olha para ele e diz que não está preparado. É subjetivo, e temos de analisar caso a caso. Na primeira vez que fomos à Liga dos Campeões, aí sim éramos muito inexperientes. Vejo a equipa ansiosa, mas mais preparada do que naquela altura. Também me sinto mais capaz de os ajudar. Há sempre ansiedade para o primeiro jogo, jogamos em casa, e as expectativas dos adeptos estão muito altas. Temos de saber lidar com isso. Jogo difícil, mas estamos mais preparados do que há três anos".
"Eduardo Quaresma está fora deste jogo"
Eduardo Quaresma: "Infelizmente, fez uma entorse e vai estar algum tempo fora. Está fora deste jogo".
Objetivo na Liga dos Campeões: "Aprendi muito no ano passado. Sigo o que sinto e não penso em mais nada. O que eu quero é ganhar, porque sou competitivo, e os nossos jogadores também. Mas tenho noção de que é diferente para eles. Sentem que isto é uma montra para dar o próximo passo. Não quer dizer que estejam insatisfeitos aqui, mas sabem que têm uma atenção diferente. Queremos passar à fase seguinte, queremos acima de tudo ganhar jogos, marcar golos e jogar de forma diferente. Queremos ter mais protagonismo nos jogos".
Luta pelo bicampeonato: "Não vai ser possível fazer uma gestão focada apenas no campeonato. Sinto que temos mais opções para fazer essa gestão, apostando em todas as competições. Depois, é preciso um pouco de sorte com as lesões. O nosso objetivo é ser bicampeões, ir longe na Liga dos Campeões, vencer a Taça de Portugal e a Taça da Liga. Vamos ter de rodar a equipa e contar com alguma sorte nos castigos e lesões".
Gestão da equipa: "É sempre mais focada no que aconteceu antes. Houve jogadores que não treinaram connosco e tiveram um jogo dois dias depois, com viagem. A gestão é feita pensando no que fizeram na seleção e em Arouca. Mais importante do que ir longe é garantir a qualificação para a Liga dos Campeões no próximo ano. Queremos muito ser bicampeões, mas não podemos arriscar fazer a mesma gestão que fizemos no ano passado, até porque queremos mostrar que crescemos como equipa".
Possível ganhar a Champions? "Vencer a Liga dos Campeões é viajar bastante longe. Queremos demonstrar que estamos num momento diferente como clube, jogamos de forma diferente, e eu não sei quais vão ser os resultados. Queremos ser competitivos. Obviamente, estou um pouco mais ambicioso porque acho que estamos mais preparados. O que sinto é que esta equipa está pronta para ser mais competitiva. Acho que o nível da nossa equipa mudou, e sinto que, para um jogador crescer, precisa de uma exigência diferente".
Perguntas sobre o futuro de Gyökeres: "Não me incomoda nada. Acho graça porque vocês já sabem qual vai ser a resposta".
Ficou no Sporting por causa de mostrar mais na Champions? "Não teve nada a ver com a Liga dos Campeões. Teve a ver com o bicampeonato e outras razões. O que queremos é ganhar o primeiro jogo, depois fazemos as contas. É um objetivo muito importante para nós".
"Não quero que o Viktor se sinta pressionado"
Possível ansiedade de Quenda e renovação do jovem de 17 anos: "Não está ansioso, chegou atrasado à palestra. Atrasou-se, e ele mora na academia. Por isso foi ao túnel duas vezes. Não sinto nada, se há jogador que não sinto ansioso é o Quenda. Quando ouvir a música e sentir o ambiente, aí sim vai sentir. A renovação foi extremamente importante. Se tudo correr como esperado, o Quenda vai dar nas vistas".
Possibilidade de perder Gyökeres em janeiro: "Não quero que ele se sinta pressionado, como se o futuro dele dependesse da Liga dos Campeões. Para mim, depende mais de melhorar nas ações defensivas, na abordagem técnica ao jogo e em saber controlar melhor os tempos. Os treinadores de topo olham para esses momentos onde o Viktor pode evoluir. Agora, acho que a capacidade dele para marcar golos e jogar em qualquer liga do mundo é evidente, e não vai depender da Liga dos Campeões. O que não quero é que ele se sinta pressionado a marcar três golos por jogo para provar algo a alguém".
Lille: "O campeonato francês é mais dividido. É mais difícil lidar com o ataque posicional, que é mais marcado, enquanto nós estamos na maior parte dos jogos em ataque posicional. O Lille é uma equipa fisicamente forte, dotada tecnicamente, com um grande avançado de qualidade, três centrais muito rápidos, e temos tido jogadores em bom momento na frente, com potência, o que vai dificultar ainda mais. Será um jogo de espelhos e vamos ter de ser inteligentes. Precisamos de guardar a bola para nós, manter a posse e empurrar o adversário".
Lei do ex com Tiago Santos: "Não acredito em nada disso. Fico feliz pelo Tiago. O Filipe Pedro avisou-nos que havia ali um jogador, mas tínhamos outras opções para os laterais. Ele chegou a treinar com a equipa principal, e eu não consegui ver o que os outros viram, assim como o (Renato) Veiga. Às vezes, os jogadores têm de perceber que os treinadores olham para alguns de uma maneira e para outros de outra, e isso não quer dizer que a vida acabe. Podem estar a jogar na Premier League e serem convocados para a Seleção sem passar pela equipa principal. Que ele seja bem-vindo, que jogue mal, mas que depois tudo corra bem para ele".
