Bernardo Silva: "Sporting é a melhor equipa em Portugal a jogar futebol, de longe"
Vitória por 5-0 em Alvalade: “Não costumo bisar muitas vezes e seria bom repetir. É uma boa memória porque avançamos nos oitavos de final. Jogámos bem aqui, mas são equipas diferentes. Os treinadores são os mesmos, mas mudaram muitos jogadores. O Sporting é mais forte agora, temos muitas lesões – não é desculpa – mas vai ser um jogo complicado”.
Rúben Dias: “É o meu melhor amigo na equipa, dou-me muito bem com ele. É mais novo que eu, mas partilhamos momentos no Benfica. É um líder, é intenso, trabalha demasiado para mim, mas mostra a paixão pelo jogo. É focado, está sempre ligado ao jogo, tudo o que se espera de um defesa, ele tem tudo. É muito importante no balneário e sentimos falta dele”.
Dificuldades recentes: “Acho que estávamos num bom momento, apesar de vitórias por margens mínimas. Não é fácil atacar com 11 jogadores dentro da área. Os últimos dois jogos foram diferentes. O Tottenham é diferente, o treinador tentou coisas diferentes e aceitámos essa derrota, era uma competição diferente (Taça da Liga). Bournemouth foi mais frustrante para mim, porque a Premier League é a competição principal, a que nos focamos mais no início da época. Eles foram melhor que nós, venceram todos os duelos, meteram mais determinação e não soubemos lidar com isso. Cada um de nós temos de olhar e estar pronto para os jogos. Com os jogadores que temos, temos de fazer melhor do que no último jogo. O padrão que estabelecemos foi de vencer sempre”.
Rúben Amorim: “Foi muito importante. Antes dele chegar, o Sporting estava num período de quase 20 anos sem ganhar, mas com ele e o novo diretor desportivo e o presidente todos foram na mesma direção. Enquanto treinador dá para ver que ele é muito bom taticamente, o Sporting foi sempre a melhorar todas as equipas, são uma máquina neste momento. Estão a voar na Liga Portugal. Não lhe posso desejar boa sorte, porque vai ser meu rival, mas merece estar num dos melhores clubes do mundo, porque fez um excelente trabalho nos últimos anos”.
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Voltar a Alvalade: “Joguei 12 anos no Benfica, na formação, e sou um adepto do clube. Vai ser especial, a minha mãe é do Sporting, alguns dos meus melhores amigos. Vai ser interessante. Espero estar no lado vencedor”.
Lesões: “Não contámos com o De Bruyne, o Rodri está fora durante a época. Não gosto de encontrar desculpas, este clube não é assim. Há cinco anos não tivemos o Kevin por cinco meses e ganhámos”.
Regresso ao Benfica: “Joguei 12 anos no Benfica, acho que até os adeptos do Benfica estão cansados dessa pergunta. Sinceramente, nem me apetece responder. Estou focado, sou do Manchester City, tenho um jogo contra o Sporting e isso é o mais importante”.
Conviver com Rúben Amorim no Benfica: “Partilhámos alguns momentos no Seixal. Quanto a imaginar se ele seria treinador, não era uma coisa que estaria preocupado na altura, nucna pensei muito nisso. Pelo perfil de jogador sempre deu para perceber que entendia bem o jogo. O Rúben Amorim entendia o que os colegas precisavam e por isso jogava a médio defensivo, a oito, a 10 ou mesmo a lateral-direito. Enquanto treinador, os resultados estão à vista, o Sporting é a melhor equipa em Portugal a jogar futebol, de longe”.
Pequeno dérbi: “São pequenas distrações para vocês comentarem. O Sporting não está preocupado com isso, nós não estamos. Quando o Rúben Amorim for treinador do Manchester United e nós jogarmos com ele vamos preocupar com isso. Queremos os três pontos, porque queremos estar o mais rápido possível numa posição segura para seguir nos oito primeiros, sobretudo devido ao calendário apertado”.
Gyökeres: “É complicado. Os grandes jogadores quando estão a um nível alto, não é fácil pará-los. Espero que depois do último jogo, os nossos defesas encarem este jogo como uma oportunidade de dar a volta e responder a um avançado que é um dos melhores da Europa. Estamos conscientes de todos os pontos fortes do Sporting”.