Brian Priske sob pressão no Feyenoord mas apoiado por antigas estrelas do clube
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Após o dececionante empate do fim de semana, frente ao Groningen, e a humilhação desta quinta-feira à noite, aos pés do Bayer Leverkusen, os meios de comunicação social neerlandeses já estão, sem dúvida, a intensificar as suas críticas ao dececionante início de época de Priske, treinador do Feyenoord.
Porém, tanto van Hooijdonk como Royston Drenthe acreditam que não se deve julgar demasiado depressa o técnico dinamarquês, uma vez que há muitos jogadores novos para integrar na equipa sob o sistema do dinamarquês, após a saída do antigo treinador Arne Slot para o Liverpool.
"Priske foi deixado ao abandono pela direção do clube, mas agora cabe a Priske não ficar preso nessa posição. Se ele disser que quer jogadores e eles não vierem, é assim que se pode dizer. Mas a época já começou e é demasiado tarde para fazer alguma coisa. Estes são os jogadores com que temos de lidar até janeiro, e depois temos de tirar o melhor partido disso", afirmou Drenthe, de acordo com a Voetbal International.
O argumento foi apoiado por van Hooijdonk.
"Todos os novos jogadores estão a trabalhar arduamente. A longo prazo, isso pode ser importante, mas, como treinador, não serve de nada agora. O Feyenoord está num período de transição em que não tem figuras de liderança em campo e isso torna as coisas difíceis para nós. Eles deram o seu melhor, mas não é suficiente", afirmou o antigo avançado do Benfica.
O Feyenoord volta a jogar no domingo, quando enfrenta o NAC Breda em casa, no De Kuip.