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Carlo Ancelotti sem dúvidas: "É a melhor segunda metade da época"

Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid
Carlo Ancelotti, treinador do Real MadridTHOMAS COEX / AFP
O treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, analisou a reviravolta dramática contra o Borussia Dortmund, esta terça-feira, de 0-2 para 5-2. "A segunda parte ensinou-nos muito sobre o que podemos e devemos fazer", revelou.

Recorde as incidências da partida

Carlo Ancelotti diz que é difícil explicar como é que uma equipa pode ter duas equipas tão diferentes no mesmo jogo.

"É difícil de explicar. Temos de aprender com o que fizemos, com a intensidade e o ritmo que impusemos. Não podemos esperar que eles marquem para reagir. Não podíamos jogar 90 minutos como nos segundos 45, mas podíamos ser mais equilibrados, e vamos sê-lo", prometeu o treinador do Real Madrid.

O técnico italiano também falou sobre a mudança de atitude da equipa.

"Vivemos com calma, tentando mudar o sistema na segunda parte com mais intensidade. Na primeira parte, a equipa foi tímida, sem pressão sobre a bola. Marcaram golos com muito pouco. Era muito claro o que tínhamos de fazer. Mais pressão e mais qualidade. Fizemos a melhor segunda parte da época", explicou Carlo Ancelotti.

Questionado sobre a mensagem que transmitiu aos seus jogadores ao intervalo, foi claro.

"Disse-lhes para pensarem. Marcar três golos não é uma utopia, mas temos de nos concentrar nos pequenos detalhes, como ganhar os duelos. Depois disso, fazer um bom passe. Assim, muda-se a dinâmica do jogo", revelou.

"O sistema não é o mais importante"

Carlo Ancelotti quis relativizar a importância do sistema.

"O sistema não é o mais importante, mas sim a atitude que os jogadores colocam em determinados sistemas. Se tivéssemos tido um sistema diferente na primeira parte, teria acontecido a mesma coisa. O importante é a atitude", defendeu.

Carletto também salientou as melhorias registadas na segunda parte.

"Começámos com pouca intensidade, num bloco baixo e bem posicionado. Tivemos chances com as duas traves, apesar de termos sido tímidos. Mostrámos que podemos arriscar mais e que temos de pressionar. Temos as caraterísticas para o fazer", concluiu.