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Conceição: "Não há nenhum adepto do FC Porto que saia satisfeito com um empate com o Shakhtar"

Técnico do FC Porto destacou importância de atingir os oitavos
Técnico do FC Porto destacou importância de atingir os oitavosProfimedia
O FC Porto joga uma cartada decisiva na Liga dos Campeões já na quarta-feira, quando receber o Shakhtar. Os azuis e brancos dependem apenas de si para conseguir o apuramento para os oitavos de final da prova, mas Sérgio Conceição alertou para a importância da partida para o conjunto ucraniano.

Siga as principais incidências da partida

Shakhtar na luta pelo apuramento: "Sim, penso que sim (deu razão a Conceição). Com este novo treinador, adquiriu alguma consistência e solidez como equipa, melhorou num ou outro aspeto, mas os jogadores são os mesmos e eu sabia disso. O país atravessa um momento muito difícil, todos somos sensíveis a esse momento, mas isto é um jogo de futebol. Ontem (segunda-feira) mandaram-me um artigo do Financial Times onde se pode ler sobre a importância deste jogo para o Shakhtar e para o país. Com isto, quer dizer que o contexto para nós não vai ser fácil em todos os sentidos. Que ganhe o melhor e que o melhor sejamos nós porque merecemos estar nos oitavos da Liga dos Campeões, não só por este trajeto nesta fase de grupos, mas pela nossa história e pelo peso de estarmos inseridos num país que não é dos mais fortes a nível financeiro".

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Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

Empate é suficiente: "Depende do que fizermos. A nossa preparação é com o intuito de ganhar o jogo. Não há nenhum adepto do FC Porto que saia satisfeito com um empate com o Shakhtar e eu não fujo à regra. Vamos trabalhar para ganhar. No final, se empatarmos por mérito do adversário, acontecerá, mas nós preparamos o jogo para ganhar".

Liderança da Liga: "São competições diferentes. Jogámos com o Casa Pia, houve satisfação por termos feito um bom jogo e por termos retificado o que não fizemos com o Estoril. No final, pensámos no Shakhtar e depois de amanhã pensaremos no jogo a seguir. O que tem de nos dar confiança não tem de ser o resultado dos adversários, mas sim o nosso trabalho aqui".

João Mário: "Vai ser até à última. Vamos fazer tudo. O Wendell também é possível, mas será sempre uma opção a ter no decorrer do jogo, se não for possível durante 90 minutos".

João Mário está em dúvida
João Mário está em dúvidaProfimedia

Quem tem mais a perder: "É uma final nesta competição, segunda-feira temos uma no campeonato e é assim sucessivamente. Cada ponto perdido, atrasamo-nos. Perdemos na Amoreira e ficámos fora da Taça da Liga. Na Taça de Portugal, se perdermos, também é assim. Estamos habituados a esta pressão, acho que até é boa. Neste clube, dar tudo não chega. Ir ao limite é o mínimo. Sabemos da importância do jogo, mas mais do que isso é o nosso trabalho diário com a nossa dedicação. Há uns anos, com o Atlético Madrid, estávamos numa situação favorável, merecíamos e acabámos por perder. Não podemos adivinhar o que o adversário faz, até porque o Shakhtar é diferente do campeonato para a Liga dos Campeões".

Equipa portuguesa a ganhar a Liga dos Campeões: "Nós somos um país cada vez mais longe desses países poderosos e dessas equipas apetrechadas com muitos jogadores entre os melhores do mundo. Há uma diferença cada vez maior, mas na prática o futebol é bonito porque se calhar, em 1987, ninguém diria que o FC Porto conseguia o que conseguiu, em 2004 também. Na prática é diferente, mas sinto e sei que cada vez se está a tornar mais difícil".

Diferenças no Shakhtar da primeira para a segunda volta: "Mudaram poucos jogadores dentro da estrutura base, é um 4x3x3 clássico, o meio-campo é o mesmo, o Newerton é uma novidade e aposta do treinador, mas é mais do mesmo com essa qualidade individual que existe. Coletivamente, estão mais sólidos. É uma equipa que adquiriu comportamentos que faz com que sofra menos golos".

As contas do grupo H
As contas do grupo HFlashscore

Dúvidas na defesa: "Fácil: meto o Zaidu ou o Jorge ou faço adaptações. É fácil. Vão entrar 11 de início, 12 que ficam no banco porque na Liga dos Campeões a folha pode ser de 23 jogadores. Conto com todos os disponíveis". 

Milhões da Champions: "Temos muito essa vontade (de chegar aos oitavos). Desde que estou aqui, fomos quatro vezes aos oitavos e dessas quatro fomos duas vezes aos quartos. Não sou gestor financeiro, estou aqui para conquistar títulos. Essas vitórias são importantes para conquistar esses títulos. A Liga dos Campeões é fundamental para os clubes portugueses, mas o meu papel e dos jogadores é dar o máximo para que esses títulos possam também ter um retorno financeiro importante para o clube. Sabemos que os clubes portugueses vivem em dificuldade, não é só o FC Porto".