Recorde as principais incidências da partida
O Benfica tem dominado de forma esclarecedora em Portugal nos últimos anos, com a conquista do tricampeonato no final de 2022/23, mas ainda está relativamente longe das melhores da Europa.
O destino quis que as águias voltassem a medir forças com o todo-poderoso Barcelona na fase de grupos da Liga dos Campeões 2023/24, um sério e duro desafio para as tricampeãs nacionais, não estivéssemos perante as campeãs europeias, com as duas últimas Bolas de Ouro no plantel (Alexia e Bonmatí), invictas há 74 jogos em casa.
Pese todos estes indicadores, a verdade é que o Benfica até entrou bem no jogo, a olhar de frente o adversário, embora a pecar num dos capítulos mais importantes do futebol: eficácia no último terço. E contra os grandes não se pode facilitar.
Assim que o Barcelona colocou o pé no acelerador, a inevitável Alexia Putellas colocou a formação blaugrana em vantagem, aos 15 minutos, ao aproveitar um ressalto de um primeiro remate de Caroline Hansen - que jogaço da norueguesa! -, para desviar de cabeça para o fundo da baliza de Lena Pauels. E a partir daí foi tudo mais difícil para as encarnadas.
Alexia Putellas voltou a fazer o gosto ao pé, dilatando a vantagem pouco antes da meia hora de jogo, aproveitando um cruzamento fantástico de Mapi León e, aos 44, Bonmatí também inscreveu o seu nome na lista de marcadoras, depois de sentar Ana Seiça, após um bom trabalho individual de Hansen.
Na etapa complementar, o Barcelona continuou a demonstrar a sua diferença de valores (parece que jogou numa mudança acima) e chegou de forma natural ao quarto e, posteriormente, ao quinto.
Primeiro, aos 52 minutos, Bonmatí voltou a tirar proveito de um trabalho de Hansen pelo corredor direito, e, aos 60, foi a vez da então recém-entrada Oshoala pegar na bicicleta e colocar a diferença em cinco golos.
As espanholas geriram o jogo a seu bel-prazer na última meia hora, perante um Benfica com muitas dificuldades para guardar a bola e, com isso, ousar aproximar-se da baliza de Catalina Coll. Sem sucesso.
Contas feitas, foi duro, difícil, mas faz parte do crescimento. Ainda há mais cinco jogos para tentar ultrapassar pela primeira vez a fase de grupos da Liga dos Campeões. É esse o objetivo da turma de Filipa Patão.
Melhor em campo Flashscore: Caroline Graham Hansen (Barcelona)