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Emilie Haavi, da Roma, quer aproveitar a experiência na Liga dos Campeões Feminina

Reuters
Emilie Haavi, à direita, em ação pela Roma
Emilie Haavi, à direita, em ação pela RomaReuters
A avançada Emilie Haavi, da AS Roma, não vê a hora de disputar novamente a Liga dos Campeões Feminina, depois de ter caído nos quartos de final na temporada passada.

Haavi, que foi eleita a jogadora mais valiosa da liga italiana na última temporada, quando a Roma venceu o campeonato italiano pela primeira vez, disse que este é exatamente o tipo de desafio que ela estava à procura quando deixou o LSK Kvinner na sua Noruega natal para a Itália, em dezembro de 2021.

"Queremos pelo menos alcançar o que fizemos no ano passado, e se podemos ir ainda mais longe só o tempo dirá, mas uns quartos de final no Olimpico? Quero muito viver essa experiência novamente", disse Haavi à Reuters.

Com uma vasta experiência internacional, Haavi conquistou nove títulos da liga e oito Taças da Noruega com o Roa IL e o LSK antes de se juntar à Roma, mas também sofreu uma grave lesão no joelho no Campeonato do Mundo de França, em 2019.

A pandemia de Covid-19 prolongou o seu período de paragem, o que a deixou frustrada na altura, mas agora vê isso como algo positivo.

"Regressei ainda mais forte e com melhores condições para jogar mais. Em retrospetiva, o meu joelho tem-se portado muito bem. Tenho tido poucos problemas. Sinto-me fisicamente mais forte agora do que antes", disse Haavi.

Depois de conquistar tantos troféus na Noruega, Haavi decidiu, aos 29 anos, que era hora de testar o seu talento no exterior, o que a levou a transferir-se para a Cidade Eterna, num momento em que a Roma estava estacionada no meio da Serie A feminina.

A chegada da norueguesa deu um impulso ao ataque da Roma, que chegou aos quartos de final da Liga dos Campeões Feminina da última temporada, depois de terminar em segundo lugar no grupo, atrás do Wolfsburgo.

"Experiência positiva"

"Acho que foi uma experiência muito positiva no ano passado. A Liga dos Campeões foi uma pequena aventura para nós. Tivemos um pouco de sorte com o sorteio, ao mesmo tempo que encontrámos um bom nível de adversários", explicou Haavi.

"Mostrámos nesses jogos que temos um potencial muito alto e um alto nível na nossa equipa, e é claro que dependemos desses jogos para nos desenvolvermos", acrescentou.

A goleada de 1-6 sofrida diante do Barcelona nos quartos de final deixou a equipa com vontade de se vingar na competição deste ano, depois de aprender algumas lições valiosas.

"Não encontramos esse nível (de adversários) todos os fins de semana aqui em Itália, então é uma arena muito, muito importante para nos desenvolvermos", disse Haavi.

Haavi acredita que a Roma está a aproximar-se dos rivais europeus, graças aos jogos que disputa contra eles.

"Quando enfrentamos o Barcelona, temos uma referência do que talvez seja o melhor nível internacional no futebol feminino - vemos que tipo de ritmo é exigido, com que força os passes são acertados", explicou.

Com duas norueguesas - Caroline Graham Hansen (28 anos) e Ingrid Syrstad Engen (25) - no plantel do Barcelona que derrotou a Roma na última temporada, Haavi sabe o que precisa de ser feito para diminuir a diferença.

"Acho que agora temos uma qualidade maior nos treinos diários do que tínhamos há um ano, então acho que a Liga dos Campeões é uma oportunidade de ouro para jogarmos essas partidas de alto nível e chegarmos ao nível mais alto", disse.

A Roma defronta o Vorskla, da Ucrânia, na primeira mão da segunda ronda, no Estádio Tre Fontane, esta quarta-feira, com o vencedor da eliminatória a passar à fase de grupos.

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