Feminino: As reações das protagonistas ao Eintracht Frankfurt-Sporting (0-2)
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Mariana Cabral, treinadora do Sporting
Análise: “Sabíamos que ia ser um jogo muito exigente e competitivo e foi assim. Tínhamos de estar muito bem ofensivamente, mas defensivamente também, porque o (Eintracht) Frankfurt tem muita qualidade e tínhamos de estar muito compactas, com toda a gente a fazer um primeiro, segundo e terceiro esforço para conseguir fechar os nossos caminhos para a baliza".
"Entrámos bem, criámos oportunidades e conseguimos marcar. Na segunda parte foi um jogo mais dividido, tivemos oportunidades, mas também sofremos um bocadinho. Faz parte em competições deste nível. As jogadoras foram extraordinárias no esforço, como se entregaram e foi uma vitória inteiramente merecida. E a parte final também foi muito bonita, porque foram as nossas duas velhotas a marcar os dois golos e elas merecem muito, porque são as duas maiores referências no futebol feminino em Portugal e trabalham muito, merecem isto".
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Segunda parte: "Na segunda parte estávamos a tapar bem os caminhos para a baliza, mas obviamente o esforço é muito grande e já havia alguma fadiga. É natural. Temos jogadoras com muita qualidade no banco para entrar e foi isso que fizemos. Tentámos mudar algumas coisas para dar um bocadinho mais de energia à equipa, conseguimos fazer isso e podíamos ter marcado mais cedo e fechado o jogo para ficarmos mais tranquilas. O (Eintracht) Frankfurt também teve oportunidades, obviamente, mas estivemos muito sólidas. Agora falta mais um jogo, vamos com calma, jogo a jogo".
Final do jogo: "É engraçado porque na Supertaça temos um momento parecido no final, em que a Maísa (Correia) tem a baliza aberta e a (Ana) Borges estava ao lado a pedir (a bola), a Maísa acaba por rematar e não acerta na baliza. E agora acontece o mesmo com a Borges, é ela que salta e é uma maneira bonita de fechar o jogo. Obviamente que ninguém aguentou e toda a gente entrou em campo”.
Alícia Correia, jogadora do Sporting
Análise: “Acima de tudo, (a vitória) foi feita de espírito de grupo, de sacrifício. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil em termos físicos e emocionais e o mais importante foi mantermo-nos juntas até ao fim. Trabalhámos todos os dias para isto, sabíamos que não ia ser fácil, e foi, acima de tudo, um trabalho de equipa, cada uma a puxar por si, pela do lado e nunca desistir".
Confiança: "Ao longo do jogo fui ganhando confiança, a sentir que, mesmo que alguma coisa corresse mal, ao meu lado tinha uma colega para me ajudar. Isto é o Sporting, é a nossa equipa".
Próximo jogo: "O trabalho ainda não está feito, foi uma vitória, mas queremos mais, não vamos parar por aqui”.