Goleada com direito a letra de avançada de 16 anos: Benfica entra a vencer na Champions (8-1)
Recorde as principais incidências da partida
Após o apuramento para a final da Supertaça, após triunfo num jogo louco frente ao SC Braga, o Benfica iniciou a caminhada rumo à fase de grupos da Liga dos Campeões com a receção ao estreante Cliftonville, da Irlanda do Norte, e o resultado final espelha as muitas diferenças entre as duas equipas.
A treinador Filipa Patão promoveu cinco alterações no onze, deixando algumas das principais figuras da equipa no banco (Carole Costa, Catarina Amado, Kika Nazareth e Andreia Norton), e a máquina demorou a ficar oleada na medida certa.
Alidou e Lais Araújo, duas caras novas para a nova temporada, foram as primeiras a testar os reflexos de Rachael Norney, que até mostrou alguma categoria nos primeiros minutos, embora mostrasse mais tarde ser incapaz de evitar a derrocada.
Aos 24 minutos, Alidou abriu o marcador a favor do Benfica, após cruzamento de Andrea Falcón pelo corredor esquerdo, e o encontro ganhou contornos de goleada ainda no primeiro tempo, com auto-golo de Norney (34') e remates certeiros de Lúcia Alves (36') e Andrea Falcón (42').
A vantagem gorda ao intervalo deu margem para a treinadora das águias dar tempo de jogo à jovem Lara Martins, de apenas 16 anos, e a resposta foi... brutal. A avançada anotou o 5-0, aos 49 minutos, no 'hat-trick' de assistências de Falcón, e bisou, aos 55', com um remate de letra.
O Cliftonville ainda reduziu, aos 61', na sequência de um lance de bola parada, numa rara aproximação à baliza de Lena Pauels, mas o Benfica não estremeceu. Lúcia Alves (73'), assistida de calcanhar por Lara Martins, e Beatriz Nogueira (75'), de cabeça, fecharam com chave de ouro o triunfo encarnado no Seixal.
Portuguesas em destaque
Carolina Beckert e Joana Dantas foram titulares no expressivo triunfo das cipriotas. A avançada esteve mesmo em particular destaque ao marcar três golos e ainda somou uma assistência.
A guarda-redes Andrea Neves foi uma das maiores figuras da vitória histórica do emblema georgiano, com mais de uma dezena de defesas ao longo de 120 minutos e com duas paradas no desempate através da marca das grandes penalidades.