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Guijarro agita a final e o Barcelona conquista a sua segunda Liga dos Campeões (3-2)

Guijarro foi a líder da reviravolta do Barça
Guijarro foi a líder da reviravolta do BarçaAFP
A equipa de Jonathan Giráldez foi demasiado castigada com um resultado de 0-2 que não fazia justiça ao que se via em campo e conseguiu mais tarde fazer valer as suas garras para dar a volta à situação e voltar a dominar a Europa.

Recorde as incidências do jogo

Barcelona e Wolfsburgo enfrentaram-se numa final inédita sem o Olympique de Lyon, que esteve presente em cinco das últimas sete edições. Os franceses são os reis da competição (já venceram oito vezes) e conquistaram o título há um ano, depois de derrotarem na decisão os blaugranas, que procuravam a sua segunda conquista continental. Os alemães, por sua vez, venceram em 2013 e 2014 e entraram no confronto em Eindhoven com o desejo de conquistar um terceiro título.

Notas das jogadoras
Notas das jogadorasFlashscore

Com duas ameaças consecutivas em menos de um minuto, as catalãs começaram o jogo, prontas para encurralar as alemãs, mas antes mesmo de atacarem, graças a um erro gritante de Lucy Bronze ao afastar a bola, Ewa Pajor surpreendeu Sandra Paños com um potente remateà entrada da área que, apesar da guarda-redes ainda tocar na bola, entrou diretamente na baliza. Este duro golpe no início do jogo (3 minutos) não alterou os planos do Barça.

Popp cabeceou para fazer o 0-2

A oportunidade mais clara antes do intervalo foi de Irene Paredes, que aproveitou um erro na marcação de um canto e, sem contestação dentro da área, cabeceou para fora pouco antes do quarto de hora. Kathrin Hendrich inaugurou as oportunidades aos 21 minutos e Lynn Wilms impediu o empate de Aitana Bonmatí no mesmo minuto. O guião transformou-se em horror quando Alexandra Popp levou a melhor sobre Mapi León e cabeceou para fazer o 0-2 (37 minutos).

Nenhuma das tentativas de golo da equipa catalã foi concretizada, enquanto as adversárias estiveram perto da perfeição em termos de eficácia. O domínio da posse de bola, com cruzamentos dos flancos que incomodavam a defesa, não se traduziu no desejado golo. E, entretanto, a equipa que liderou por duas vezes na Europa aproveitou a falta de eficácia na grande área para, através de algumas transições, ir rapidamente para o ataque e gerar o pânico na defesa.

Onda imparável

A suplente Alexia Putellas começou a aquecer antes de as jogadoras irem para os balneários, mas só entrou em campo aos 89 minutos. Tinha assistido aos dois golos e às oportunidades perdidas, entre outros, por Graham Hansen e Salma Paralluelo. Na segunda parte, porém, puderam festejar o 1-2 (48 minutos) e o 2-2 (50 minutos) numa reviravolta espetacular com Patri Guijarro a ser a herói graças a dois golos que surgiram, em parte, graças ao grande trabalho de Hansen e Aitana nas respetivas ações.

A diferença de estado de espírito era agora radicalmente oposta, embora o deslize tivesse abrandado e até o terceiro pudesse ter chegado por intermédio de Pajor, depois de, mais uma perda de bola preocupante. Paños fez a defesa sem grandes problemas e, quase no lance seguinte, Rolfö virou o jogo a seu favor ao pegar na bola na área, recuperando um alivio falhado de Wilms que atingiu a companheira Hendrich (79 minutos). A vantagem era de ouro e as culés viriam mesmo a conquistar o troféu.