Depois de ter anunciado a remodelação na sexta-feira, esta segunda-feira a UEFA revelou mais detalhes sobre o novo formato. Com início marcado para 2025/26, a nova Liga dos Campeões feminina vai ter 18 equipas na fase principal e adotar o mesmo modelo suíço da prova masculina.
Ao invés dos habituais três adversários, os clubes vão defrontar seis equipas (três em casa, três fora) que vão sair de três níveis de dificuldade diferente (o sorteio vai dividir os emblemas em três potes, mediante o ranking). Após esses jogos, os emblemas vão ser colocados numa tabela classificativa em que os quatro primeiros avançam para os quartos de final; os conjuntos entre o quinto e o 12.º lugar disputam um play-off a duas mãos para avançar; entre o 13.º e o 18.º posto são eliminadas.
Qualificação
O vencedor da última edição e os campeões dos três campeonatos mais bem classificados no ranking avançam diretamente para a fase de grupos. A eles juntam-se os campeões dos países entre o quarto e o sexto posto, bem como os segundos classificados dos dois melhores países do ranking (neste momento seriam França e Alemanha).
Da qualificação vão chegar quatro equipa do caminho dos campeões e cinco do caminho das ligas. Neste último caminho passa a entrar o vice-campeão do 17.º país do ranking (neste momento é o Cazaquistão) e o terceiro do sétimo (a República Checa).
Uma nova competição
Outra das grandes novidades é a introdução de uma segunda competição. Esta vai ser uma prova de só de eliminação, com seis rondas a duas mãos. O vencedor garante acesso direto à Liga dos Campeões da próxima época.
Os terceiros classificados dos países entre o 8.º e o 13.º lugar do ranking (onde se inclui Portugal) e os vice-campeões das associações entre 18.º e 24.º posto vão entrar diretamente na prova. As equipas eliminadas da Liga dos Campeões também vão ter acesso à competição.