Grupo C: Nico Paz recebe o doutoramento no Bernabéu e Real Madrid vence o Nápoles (4-2)
Recorde as principais incidências da partida
O Bernabéu foi um verdadeiro espetáculo entre duas grandes equipas. O Nápoles, liderado por Di Lorenzo, Kvaratskhelia e os seus avançados (Gio Simeone e Osimhen), não perdeu o jogo em nenhum momento. Mas o Madrid tem dois dos jogadores mais em forma do mundo neste momento: Rodrygo e Bellingham e isso nota-se. Além disso, tem um jogador formado em casa, como Nico Paz, que quer enfrentar o mundo.
O Nápoles veio a Madrid rodeado por um grande público. 3.800 adeptos na bancada e estima-se que pelo menos mais 1.200 se tenham espalhado pelo Bernabéu, que apresentou a sua primeira casa cheia da época. A equipa de Mazzarri, que vestiu de preto nesta ocasião, começou sem Osimhen no onze inicial, mas com Cholito na frente.
Início fulminante
Os napolitanos entraram com tudo no Bernabéu. E foi Gio Simeone quem lhes deu a vantagem aos nove minutos. Grande jogada de Kvaratskhelia na esquerda, o toque de Di Lorenzo foi tocado por Di Lorenzo e o remate do argentino foi bloqueado por Lunin, mas este estava dentro da área. 0-1 e a alegria dos napolitanos espalhou-se pelas bancadas. Tal como na sua última visita ao Bernabéu, a equipa do sul de Itália começou o jogo com o pé direito.
Mas a alegria durou exatamente um minuto. Grande jogada de Brahim no contra-ataque, já sem problemas de estômago (mais uma excelente exibição na Liga dos Campeões depois do jogo com o SC Braga) e Rodrygo continua a ação. Numa jogada muito semelhante à que fez contra o Cádiz, colocou a bola com o pé direito no canto defendido por Meret. 1-1. Rodrygo marcou nos últimos três jogos da Liga dos Campeões, e tem cinco golos nos últimos três jogos do clube.
E, pouco depois, o Real Madrid virou o jogo. O cruzamento de Alaba para a área foi cabeceado por Bellingham, que não falhou a marcação do golo. Hey Jude ressoou nas bancadas e o inglês já marcou 15 golos esta época. E dezembro ainda nem começou.
O resto do primeiro tempo foi passado entre tímidas chegadas do Nápoles, embora Simeone pudesse ter marcado o segundo e Brahim também tenha estado perto de marcar. Bellingham sofreu uma pancada no tornozelo no final da primeira parte que deixou o Real Madrid em suspense.
Osimhen entrou em campo e Anguissa empatou
A segunda parte começou com a boa notícia de que Bellingham ainda estava em campo. O Nápoles fez entrar Osimhen para o lugar de Simeone. E logo no início do jogo, os italianos adiantaram-se no placard graças a um remate de pé direito de Zambo Anguissa no ângulo superior.
O terceiro golo poderia ter saído de um contra-ataque entre Anguissa, Kvicha e Osimhen, não fosse a intervenção de Fede Valverde, que impediu que o passe do georgiano chegasse ao nigeriano.
Osimhen mostrou uma grande presença ofensiva durante todo o jogo, colocando a defesa merengue em apuros. Marcou mesmo um golo que foi anulado por fora de jogo, o que não mereceu qualquer protesto por parte dos napolitanos.
Real Madrid vira o jogo de cabeça para baixo
E depois foi a vez do Real Madrid. O grande cabeceamento de Rüdiger foi defendido por Meret em frente à baliza. Depois de uma grande jogada de Rodrygo pelo flanco, Joselu falhou o alvo à queima-roupa.
Mais tarde, Bellingham mostrou a sua grande qualidade numa jogada que Meret defendeu e Joselu não conseguiu converter. Apesar de não ter feito o 3-2, o Bernabéu aplaudiu em força.
E finalmente chegou o golo. Um remate de fora da área de Nico Paz que Meret não conseguiu defender. Primeiro golo do hispano-argentino com a equipa principal, que viu o seu nome entoado pelo Bernabéu. E um golo numa vitória contra uma grande equipa como o Nápoles.
Como se isso não bastasse, nos descontos, uma grande jogada de Bellingham foi finalizada por Joselu. O golo tinha-lhe escapado durante todo o jogo, mas no final a sua persistência foi recompensada e o público reconheceu-o. 4-2 e o Bernabéu ainda está a festejar.