Celtic 2-2 Atlético de Madrid
Com a melodia a cappella de You'll Never Walk Alone ainda no fundo das mentes, os jogadores do Celtic entraram a todo o gás. E, aos três minutos, já venciam: Furuhashi iniciou a jogada pela direita, O'Riley deu-lhe seguimento e o japonês, após uma falha de Javi Galán e Hermoso, rematou na cara de Oblak. A defesa da equipa de Simeone estava em apuros, especialmente na esquerda. O que Galán deu em profundidade ofensiva perdeu-se na defesa, onde criou um corredor que Maeda explorou maravilhosamente.
Felizmente para o Atleti, havia Griezmann. O francês desceu no terreno para iniciar os ataques e dar clareza às ações. E assim a equipa cresceu um pouco e viu-se com um penálti a seu favor que o próprio Grizzi cobrou, que Hart defendeu, a bola ainda bateu no poste e voltou para o francês marcar perante a baliza deserta.
Parecia que o golo ia tranquilizar os rojiblancos... mas, três minutos depois, Maeda cruzou sem que os defesas conseguissem afastar, a bola caiu em Palma, que a recebeu sem contestação, e inventou um remate de pé direito com o peito do pé que voou como um míssil.
Simeone mexeu ao intervalo tirando Galán e Saúl, tentou novamente a solução de Riquelme como extremo esquerdo e lembrou-se de Llorente. E este não desiludiu. Numa corrida potente e veloz, fez um cruzamento para o poste mais distante, que Morata melhorou ainda mais ao mergulhar para rematar perante Hart e fazer o 2-2. Apesar do golo do empate, o Celtic continuou a incomodar o Atleti com uma exibição física invejável. No entanto, o treinador da casa decidiu mudar para um sistema de três defesas-centrais, colocando o penso antes da ferida.
Correa esteve mais perto de marcar... até que De Paul foi expulso por duplo amarelo. O argentino arriscou e o tiro saiu pela culatra. Era altura de voltar a proteger a baliza. E fê-lo para, pelo menos, conquistar um ponto e não complicar ainda mais na Liga dos Campeões, num grupo tão fechado como este.
Feyenoord 3-1 Lazio
O primeiro tempo foi todo do Feyenoord, que contou com apoio dos adeptos para sufocar a Lazio. O emblema italiano não tinha pressa pra sair a jogar nem adiantava a sua marcação para tentar incomodar os donos da casa. Por sua vez, os neerlandeses tentavam acelerar suas ações. Aos 31 minutos, o estádio de Roterdão explodiu quando Giménez balançou as redes numa finalização já dentro da área.
A passividade da Lazio foi castigada antes do intervalo, fazendo a equipa ir para o balneário a perder 2-0. Agora, foi a vez de Zerrouki acertar um belo remate cruzado para deixar os anfitriões em boa vantagem. O Feyenoord continuou melhor no segundo tempo, com a Lazio a precisar do empate. O relógio não tinha dado nem uma volta quando o 3-0 quase apareceu. O brasileiro Igor Paixão perdeu, instantes depois, uma chance clara, finalizando por cima do guarda-redes.
A Lazio fez três mudanças em apenas 10 minutos para tentar mudar o panorama. Castellanos quase marcou numa das poucas oportunidades dos italianos no jogo. Para mostrar como se finaliza, Giménez fez o terceiro (o 15.º na temporada) após defesa de Provedel, em mais uma jogada bem traçada do Feyenoord, que teve méritos de sobra no resultado final.
Não seria exagero se o placar fosse ainda mais elástico ao final do confronto, dada a superioridade dos donos da casa. No final, quando os espetadores gritavam "olé" a cada troca de passes da equipa de Roterdão, Pedro anotou, de penálti, o tento de honra da Lazio.