Lazio 1-1 Atlético Madrid
Num jogo entre duas equipas que não precisam de muita posse de bola, o Atlético Madrid aproveitou o facto de a Lazio jogar em casa para lhe entregar a responsabilidade de a manter, enquanto esperava para ver o contra-ataque.
A estratégia até foi acertada, apesar de os italianos recuarem rapidamente após perderem a bola, fizeram-no com alguma desordem e facilitaram a velocidade dos colchoneros. Mesmo assim, a equipa espanhola não criou oportunidades na baliza defendida por Ivan Provedel.
De qualquer das formas, o Atleti não precisou de encontrar clareza diante da baliza para ir para o intervalo com a vantagem mínima. Aos 29 minutos, um remate mal feito de Pablo Barrios desviou em Kamada e traiu o guardião adversário
A partir daí, os rojiblancos montaram um bloco ainda mais baixo e conseguiram travar a equipa de Maurizio Sarri, que viu os problemas aumentarem antes do intervalo com a lesão no joelho de Luca Pellegrini, substituído por Lazzari.
Oblak, o salvador
Com o decorrer do jogo, a equipa da capital espanhola animaram-se e jogar um futebol mais ofensivo, o que levou a algum desleixo na defesa. A situação obrigou Jan Oblak a aplicar-se a fundo, provando que continua a ser um dos melhores do mundo na sua posição. O bom desempenho do esloveno deu aos companheiros a confiança necessária para se instalarem e começarem a transmitir uma sensação de superioridade que ofuscou os frustrados italianos.
Luis Alberto tornou-se a maior ameaça da equipa da casa, mas os seus esforços não foram suficientes para restabelecer a igualdade. Os colchoneros adaptaram-se bem e, em alguns momentos, fizeram recordar a sua melhor versão defensiva. No entanto, os fantasmas mais recentes voltaram a aparecer e os italianos empataram in extremis, com o guarda-redes Ivan Provedel a cabecear um excelente cruzamento de Luis Alberto.
Um mau começo de Liga dos Campeões para o Atlético, que tem pela frente um dérbi em casa com o Real Madrid no domingo (20:00). A Lazio continua numa série algo negativa, mas sai muito mais feliz pela alegria final.
Feyenoord 2-0 Celtic
Ao fim de seis anos, os neerlandeses marcaram o regresso à fase de grupos da Liga dos Campeões ao fim de seis anos com uma vitória por 2-0 sobre um Celtic reduzido a nove.
As duas equipas estavam desesperadas para começar com o pé direito, o que resultou numa partida muito ofensiva e entradas duras desde o início do jogo. Reo Hatate esteve perto de inaugurar o marcador por duas vezes ao aproveitar duas faltas de concentração, mas a primeira foi defendida por Timon Wellenreuther e a segunda foi bloqueada por Gernot Trauner.
As rees balançaram finalmente nos descontos antes do intervalo, quando um livre ambicioso de Calvin Stengs bateu no relvado e fugiu do alcance de Joe Hart.
No arranque do segundo tempo, Stengs serviu Igor Paixão na área que foi travado em falta por Lagerbielke, que viu o segundo cartão amarelo. No entanto, o brasileiro não conseguiu bater o guardião inglês da marca dos 11 metros. As coisas viriam a piorar para os escoceses, quando Odin Thiago Holm fez uma falta dura sobre Mats Wiffer.
Aos 76 minutos, o Feyenoord arrumou com o encontro num belo remate de Alireza Jahanbakhsh de fora de área.