Manchester City 3-0 Young Boys
Com a surpreendente inclusão de Erling Haaland na equipa titular do City (o norueguês esteve em dúvida por lesão), o Young Boys sabia que ia sempre de enfrentar dificuldades no Estádio Etihad. O mérito é da equipa suíça, que conseguiu passar os primeiros 15 minutos sem sofrer golos, em grande parte graças a uma defesa heróica de Loris Benito, que tirou o remate de Rico Lewis em cima da linha, pouco antes de Anthony Racioppi ter feito uma dupla defesa impressionante a Kyle Walker e Phil Foden.
No entanto, o City não teve de esperar muito mais tempo para encontrar uma brecha e teve uma ajuda quando Sandro Lauper apanhou Matheus Nunes na área, dando a Haaland a oportunidade de marcar um penálti, que ele aceitou devidamente. Nem tudo foi positivo para o norueguês no primeiro tempo, já que a defesa do Young Boys o deixou sem marcação a seis metros de distância, mas Haaland acabou por falhar o remate, que foi agarrado por Racioppi.
O Young Boys foi castigado a acabar o primeiro tempo, e em grande estilo, com um toque sumptuoso de Foden, que rematou em arco para o fundo das redes. O City não deu sinais de abrandar o ritmo após o intervalo e não tardou a marcar o terceiro golo, quando Haaland rematou de primeira para o fundo da área. Como se as coisas não pudessem piorar para o time suíço, elas pioraram quando Lauper recebeu o segundo cartão amarelo por uma entrada tardia em Nathan Aké, deixando o Young Boys com a difícil tarefa de enfrentar os últimos 40 minutos com dez homens.
Estranhamente, os visitantes pareciam um pouco mais seguros com a desvantagem de um homem, talvez por aceitarem que o jogo estava acabado. A campanha na Liga doss Campeões também está a terminar e a equipa tem agora uma disputa direta com o Estrela Vermelha para garantir uma vaga na Liga Europa. No outro extremo do grupo, o City assegurou um lugar entre os dois primeiros e poderá garantir o primeiro lugar na próxima jornada contra o RB Leipzig.
Estrela Vermelha 1-2 RB Leipzig
O Leipzig assumiu o controlo do jogo desde o início e não perdeu tempo a abrir o marcador contra uma equipa que não tinha conseguido balançar as redes nos últimos cinco jogos. Xavi Simmons foi o autor do golo, com um momento de magia logo aos oito minutos de jogo, ao entrar na área e rematar para o canto superior direito. Embora o Leipzig continuasse a ter muita bola, o adversário apertou o cerco e começou a ameaçar nos contra-ataques. O empate quase veio quando Janis Blaswich não agarrou um cruzamento simples e o atacante Mirko Ivanić, ficou a centímetros de converter.
No entanto, a falta de pontaria dos anfitriões não levou a nada de mais concreto, e o Leipzig voltou a assumir o comando, com o remate desviado de Openda a 20 metros a quase dar o segundo aos visitantes. Ainda assim, nos últimos segundos antes do intervalo, os Roten Bullen quase foram castigados por não terem conseguido resolver o jogo, com o Zvezda a furar a defesa alemã e o remate certeiro de Osman Bukari a ser desviado por Blaswich.
Consciente de que uma derrota poderia levar à eliminação da competição, a equipa de Belgrado mostrou muita vontade de atacar após o intervalo. Em contraste, uma vitória faria com que o Leipzig avançasse e, apesar do melhor esforço dos sérvios, o onze de Marco Rose mostrou-se mais ameaçador. Benjamin Šeško ficou a centímeros de marcar na sua primeira partida na Liga dos Campeões com um potente remate rasteiro de 25 metros que bateu no poste. Depois de ter marcado em todos os jogos desta época antes do pontapé de saída, a equipa de Barak Bakhar quase prolongou essa série quando Cherif Ndiaye desferiu um remate feroz dentro da área, mas Blaswich estava à altura.
A esperança do Crveno-beli de se classificar acabou quando Openda correu em direção ao à baliza a partir da linha de meio-campo, cortou para dentro e mandou um remate certeiro por baixo de Omri Glazer. A equipa anfitriã ainda conseguiu um golo de consolação, quando Benjamin Henrichs cabeceou para a própria baliza o cruzamento de Guélor Kanga, mas foi muito pouco e muito tarde para os campeões europeus de 1991. No final, o Leipzig foi dominante durante todo o jogo e a passagem do Grupo G foi a resposta perfeita para as derrotas consecutivas no campeonato nacional.
