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Joselu, o adepto que virou herói do Real: "Posso ser uma inspiração para muitas crianças"

Miguel Baeza na Ciudad Real Madrid
Joselu aperta a mão a Nacho.
Joselu aperta a mão a Nacho.THOMAS COEX/AFP
O herói do Real Madrid na segunda mão das meias-finais contra o Bayern Munique respondeu às perguntas da imprensa por ocasião do Media Day da final da Liga dos Campeões, que se disputará este sábado, dia 1 de junho, em Wembley (Londres).

Acompanhe as incidências da partida

- Marcou dois golos na meia-final. É graças a si que o Real Madrid está na final?

- Bem, graças a toda a gente. No final de contas, há muitos jogadores no plantel e o Vini também marcou dois golos na primeira mão. Todos nós temos um papel importante a desempenhar. Estou feliz pelo que pude fazer. Todos fizeram a sua parte ao longo da Liga dos Campeões. Estou feliz por estar na final, por poder viver a Liga dos Campeões desta forma a partir de hoje. Vamos tentar preparar-nos bem durante toda a semana para podermos ganhar no sábado.

- É este o momento mais emocionante que viveu com esta camisola?

- Sem dúvida, porque, no fim de contas, penso que é um momento não só para mim pessoalmente, mas também para o Real Madrid. Estou feliz por poder dar essa alegria aos adeptos.

Os números de Joselu
Os números de JoseluFlashscore

- Quantas vezes sonhaste, imaginaste ter aquela noite mágica no Santiago Bernabéu com a reviravolta?

- Nenhuma, nenhuma. Acho que não se pode sonhar com isso, acho que era impossível. Disse-o logo a seguir ao final do jogo, acho que um momento como aquele nem sequer estava nos meus sonhos. Pode ter sido um pouco parecido, mas nada disso.

- Como se sente Joselu depois de ter dado meia volta ao mundo para chegar aqui?

- Bem, orgulho, satisfação, perseverança. Penso que, no final, posso servir de inspiração para muitas crianças, para muitas pessoas. Penso que, no final, as pessoas tentarão reconhecer-me na rua.

- O que significa para um madridista como tu, que era formação e teve de abandonar o clube, que agora está na equipa principal do Real Madrid?

- Bem, tento absorver um pouco a experiência daqueles que estão no clube há cinco ou seis anos. Tento perguntar-lhes o que significa estar aqui hoje. A verdade é que tento desfrutar o mais possível.

- Qual foi a primeira coisa que lhe veio à cabeça depois de toda aquela longa viagem até a partida contra o Bayern?

- Bem, vou ser sincero. A verdade é que fiquei um pouco zangado por não poder ter prazer em pensar no que tinha acabado de fazer naquele momento. A verdade é que me vieram à cabeça coisas dos últimos anos que estavam um pouco confusas.

- Quais são os maiores perigos que o Borussia Dortmund enfrenta antes do jogo de sábado?

- Bem, vamos ver, no final já começámos a analisá-los. É evidente que, quando conseguem bloquear por baixo, são uma equipa muito difícil de controlar. Têm jogadores rápidos no contra-ataque.

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Acompanhe o relato no site ou na appFlashscore

- Toni Kroos vai realizar o último jogo do Real Madrid no sábado. Como é que ele se sente no balneário?

- Bem, no balneário tratou-me como um irmão. No final, deu-me um abraço quando cheguei aqui. Deu-me as boas-vindas. A verdade é que me tratou muito bem durante este ano. Graças ao pouco alemão que falo, talvez eu tenha conseguido me relacionar um pouco mais com ele.

- Já passaram dois anos desde que esteve em Paris. Fale-nos um pouco dessa viagem, como é que correu?

- Bem, foi um caos, porque aquele jogo, meu Deus, como adepto...

- Passou-lhe pela cabeça ir a Paris, foi Carvajal que propôs?

- Ele ofereceu-me se eu quisesse ir, porque eu queria desfrutar com o meu sogro. Acabou por ser um pouco assim e a viagem foi um pouco o que foi, porque o jogo foi um desastre, a segurança lá e tudo. Mas, no final, o que conta é o que vivemos depois e o facto de o Real Madrid ter ganho a Liga dos Campeões.