Em menos de dois meses de trabalho, Hansi Flick estruturou uma espinha dorsal que fez do Barcelona uma das equipas mais sólidas da Europa no início das competições. O treinador alemão, que promove a pressão alta e a posse de bola como pontos essenciais do seu sistema de jogo, deu minutos a vários jogadores da formação Culé que, face ao discreto mercado blaugrana, terão uma enorme responsabilidade numa campanha em que as rotações serão decisivas.
O mercado do Barça não registou grandes movimentações no plantel. A chegada de Dani Olmo - uma contratação brilhante, pois foi um dos melhores jogadores de Espanha no Campeonato da Europa - dá a Flick alternativas na frente de ataque e, noutra perspetiva, encontrou vários jogadores de La Masia que, até agora, têm tido um desempenho entusiasmante.
Jogadores da casa, linha por linha
Marc Casadó, por exemplo, tem tido um bom desempenho como pivô defensivo. O médio participou em três das cinco jornadas da LaLiga e deve ter minutos contra o Mónaco, na estreia da Liga dos Campeões. Marc Bernal já havia brilhado nessa posição até sofrer uma lesão grave - rutura do ligamento cruzado com envolvimento do menisco - e perder o resto da temporada.
O plantel conta com vários jogadores formados em casa. Na baliza, Ander Astralaga e Iñaki Peña saíram de La Masía. Na defesa, Alejandro Balde, Andrés Cuenca, Eric García, Pau Cubarsí, Sergi Domínguez e Héctor Fort fazem parte do plantel de Hansi Flick. No meio-campo, Casadó, Bernal, Pedri, Gavi, Dani Olmo e Pablo Torre foram considerados pela equipa técnica alemã. No ataque, Lamine Yamal, uma das maiores promessas do clube catalão, e Pau Victor, que se destacou na digressão pelos Estados Unidos, marcando um golo ao Real Madrid no El Clasico.
Ansu Fati, por sua vez, está de volta ao Barcelona após quase dois anos. O avançado saiu para o Brighton, em Inglaterra, na época passada, e quer brilhar em casa.