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Lei de Murphy na Luz: Benfica derrotado pelo Salzburgo na estreia europeia (2-0)

Atualizado
Benfica derrotado pelo Salzburgo no Estádio da Luz
Benfica derrotado pelo Salzburgo no Estádio da LuzAFP/Opta by Stats Perform
O Benfica teve uma estreia para esquecer na Liga dos Campeões 2023/24. Os encarnados saíram derrotados da receção ao campeão austríaco Salzburgo (2-0), no encontro da primeira jornada da fase de grupos da prova milionária, numa noite em que tudo correu mal para os homens de Roger Schmidt.
As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

Recorde as principais incidências da partida

Saída em falso, mau passe, penálti em dose dupla, bola ao poste, desperdício, expulsão... "Se algo pode correr mal, vai correr (mesmo) mal". A Lei de Murphy assombrou o duelo europeu do Benfica, que não teve arte, nem tão pouco engenho para levar de vencida (ou sequer empatar) o Salzburgo, que viajou até Lisboa para provar que nem sempre os favoritos conseguem traduzir esse estatuto em golos (e vitórias).

As principais estatísticas da partida
As principais estatísticas da partidaOpta by Stats Perform

As traições de Trubin e Bah

Roger Schmidt parece ter encontrado o seu onze predileto. Novamente com Trubin na baliza, pelo segundo encontro consecutivo, o treinador germânico apostou na mesma linha defensiva, meio-campo e ataque pelo terceiro jogo seguido, numa clara tentativa de consolidação de processos apoiada pelos bons resultados recentes.

No lado contrário, um Salzburgo, para muitos adeptos benfiquistas um perfeito desconhecido, ainda invicto na presente temporada em oito jogos realizados (sete vitórias e um empate), com 18 marcados e quatro sofridos, e que conseguiu meter o Benfica em sentido na Luz.

Ainda alguns adeptos procuravam o seu lugar para assistirem confortavelmente à partida e já Trubin mostrava graves deficiências a sair da baliza. O guarda-redes ucraniano falhou a bola e acertou em cheio na cabeça de Strahinja Pavlovic. Penálti, claro. Chamado à conversão, Konaté rematou para a bancada e permitiu aos mesmos adeptos respirarem de alívio. Não por muito tempo.

No meio de um arranque frenético, em que a bola andou de um lado ao outro do terreno de jogo a uma velocidade vertiginosa, o Benfica teve uma oportunidade soberana para abrir o marcador, aos 12 minutos, mas João Mário acertou caprichosamente no poste e Musa não conseguiu melhor na recarga. Foi então que se aplicou outra velha e reconhecida máxima no mundo do futebol: 'quem não marca, sofre'.

António Silva expulso aos 13 minutos
António Silva expulso aos 13 minutosAFP

Passe terrível de Alexander Bah, erro de perceção de António Silva que afastou a bola com o braço no interior da área encarnada, e novo penálti para o Salzburgo, que, nesta vez, não foi desperdiçado por Roko Simic.

Em inferioridade numérica e no marcador, o Benfica não baixou linhas, apesar de Schmidt ter sido forçado a tirar João Mário para colocar Morato em jogo, e reagiu muitíssimo bem à desvantagem no primeiro tempo, sempre com Di María muito participativo - quase marcou de canto direto -, mas com um nível de desperdício elevado, que não permitiu o empate em tempo útil.

Di María foi um dos mais inconformados
Di María foi um dos mais inconformadosAFP

Muralha Alexander Schlager

Os campeões nacionais fecharam o primeiro tempo por cima do adversário, ainda que atrás do marcador, e começaram o segundo tempo com a mesma dinâmica... a vários níveis. Se é verdade que o emblema da Luz conseguiu criar perigosíssimas aproximações à baliza do Salzburgo, não é menos verdade que o desperdício voltou a ser nota dominante, como foi possível ver no remate de Musa (50') para boa intervenção de Schlager. E lembra-se daquela velha máxima? Pois bem...

Na sequência do remate de Musa, o Salzburgo aproveitou um lance rápido de contra-ataque, em que Morato facilitou em zona proibida, para anotar o 2-0 e complicar ainda mais a missão das águias que, ainda assim, nunca atirou a toalha ao chão.

Musa (59'), João Neves (59' e 66') e Otamendi (74') protagonizaram os melhores registos do segundo tempo, mas tiveram de lidar com o mesmo problema: Alexander Schlager. O guarda-redes austríaco mostrou-se um autêntico gigante na defesa da sua baliza e impediu que o Benfica sonhasse com qualquer desfecho positivo.

Com este resultado, o Salzburgo assume a liderança isolada do Grupo D, com mais três pontos do que o Benfica e mais dois do que Inter e Real Sociedad, que empataram esta noite no País Basco.

As contas do grupo D da Liga dos Campeões
As contas do grupo D da Liga dos CampeõesFlashscore

 

Melhor em campo Flashscore: Alexander Schlager (Salzburgo)