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Sempre na Champions, os dragões começaram com um empate a zero, em 2006/07, e depois venceram por 2-0, em 2008/09, em ambas as ocasiões na fase de grupos, e, na época 2009/10, ganharam por 2-1, como agora no ‘arranque’ dos oitavos de final.
Na primeira ocasião, na sexta e última jornada do Grupo G, o nulo até teve sabor a vitória, já que valeu o apuramento para os oitavos de final, fase em que os dragões seriam eliminados pelos também londrinos do Chelsea, de José Mourinho.
O FC Porto acabou o agrupamento no segundo lugar, com os mesmos 11 pontos dos ingleses - que ficaram em primeiro face à vantagem no confronto direto, uma vez que tinham vencido por 2-0 em Londres -, enquanto o CSKA Moscovo somou oito e o Hamburgo três.
Depois da saborosa igualdade, o FC Porto impôs-se, de facto, aos gunners no segundo embate caseiro, em 2008/09, novamente na sexta e última jornada da fase de grupos, num embate em que estava em jogo o primeiro lugar do Grupo G.
Os dragões, que tinham sido goleados em Londres por 4-0, precisavam de vencer para roubar o primeiro posto aos londrinos e conseguiram-no, com tentos do central internacional luso Bruno Alves, aos 39 minutos, e do argentino Lisandro López, aos 54.
Na época seguinte, os dois clubes voltaram a encontrar-se, mas já nos oitavos de final e, uma vez mais, o FC Porto impôs-se no Dragão, com tentos de Silvestre Varela, aos 11 minutos, e do colombiano Radamel Falcao, aos 51.
Pelo meio, aos 18 minutos, o central Sol Campbell faturou para os ingleses, no golo que então valia a dobrar em caso de empate na eliminatória, mas que acabou por se revelar irrelevante, já que os gunners golearam em casa por 5-0.
Os dragões estão invictos nos jogos caseiros com o Arsenal e, na globalidade das receções a ingleses, também não perderam qualquer jogo até ao final da fase de grupos da época 2008/09, altura em que somavam cinco vitórias e sete empates, em 12 jogos.
A primeira vez que uma equipa inglesa venceu no Dragão – nas Antas nenhuma o conseguiu – aconteceu na segunda mão dos quartos de final da Champions 2008/09 e a culpa foi de Cristiano Ronaldo, com um golão que deu a vitória ao Manchester United por 1-0, depois de um 2-2 em Old Trafford.
Esse encontro iniciou a inversão da tendência de supremacia dos portistas, que somam três vitórias, um empate e sete derrotas nas últimas 11 receções inglesas, incluindo nestes registos o 0-2 com o Chelsea de 2020/21 disputado na neutra Sevilha, culpa da pandemia da covid-19.
Desde o tiro de Ronaldo, que valeu ao português a conquista da primeira edição do Prémio Puskas, para o melhor golo do ano, os dragões só bateram o Arsenal (2-1), o Chelsea (2-1, em 2015/16) e o Leicester (5-0, em 2016/17).
O triunfo face ao sensacional campeão inglês de 2015/16, em 07 de dezembro de 2016, é o último dos portistas na receção a ingleses e aconteceu com um bis de André Silva e tentos do mexicano Corona, do argelino Brahimi e de Diogo Jota.
Depois disso, o FC Porto somou um empate (0-0 com o Manchester City) e quatro desaires, o último dos quais na fase de grupos da Champions 2021/22, face ao Liverpool, que goleou por 5-1, com ‘bis’ do egípcio Salah e do brasileiro Roberto Firmino.
No total das 23 visitas de ingleses, os dragões ainda têm, porém, uma ligeira vantagem, ao somarem oito vitórias, oito empates e sete derrotas, com 28 golos marcados e 27 sofridos.
A 24.ª receção do FC Porto a um clube inglês, e quarta ao Arsenal, para a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, realiza-se na quarta-feira, a partir das 20:00, no Estádio do Dragão.