Foi uma noite de sonho para o Benfica. Quando a bola começou a rolar às 20:00 poucos seriam os adeptos que esperavam um 4-0 diante do Atlético Madrid, numa exibição praticamente imaculada dos comandados de Bruno Lage.
E o triunfo acaba mesmo por entrar na história dos encarnados. Desde que a Liga dos Campeões adquiriu esta nomenclatura, em 1992/93, este foi o terceiro triunfo mais expressivo do Benfica. Melhor só a goleada em Israel ao Maccabi Haifa (1-6, na fase de grupos) e o triunfo caseiro diante do Club Brugge (5-1, nos oitavos de final), ambas com Roger Schmidt ao leme e na campanha da Liga dos Campeões de 2022/23.
Para Diego Simeone este também foi um debacle histórico. O 4-0 iguala a derrota mais expressiva sofrida pelo argentino no comando do Atlético Madrid (onde chegou em 2011/12): 4-0 em Dortmund (fase de grupos em 2018/19) e 4-0 em Munique com o Bayern (fase de grupos em 2020/20).
Esta foi apenas a quarta vitória do Benfica na receção a equipas espanholas (14 jogos), sendo que a última data de 2021, diante do Barcelona (3-0). Foi, também, a terceira vez que o Benfica venceu os dois primeiros jogos na fase principal da Liga dos Campeões (2015, 2022 e 2024), sendo que é a sétima equipa portuguesa a alcançar este feito.
Por último este foi o terceiro resultado mais desnivelado a favor de um clube português num duelo ibérico. Apenas a goleada ao Benfica ao Real Madrid (5-1 quartos de final da Champions 1964/65) e a do FC Porto ao Villarreal (5-1, na meia-final da Liga Europa 2010/11) foram maiores, ainda que a diferença de golos seja a mesma.