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Marciniak reagiu ao risco de perder final da Champions: "Distancio-me de manifestações de racismo"

Michał Karaś
Szymon Marciniak, árbitro polaco, foi visto num evento de extrema-direita na Polónia
Szymon Marciniak, árbitro polaco, foi visto num evento de extrema-direita na PolóniaProfimedia
Szymon Marciniak, árbitro polaco nomeado pela UEFA para arbitrar a final da Liga dos Campeões, entre Manchester City e Inter, já reagiu às notícias desta quinta-feira, de que pode ser retirado da nomeação para essa partida, depois de ter participado num da extrema-direita do seu país, a Polónia, promovido pelo partido de Slawomir Mentzen, o líder da Confederação.

"Tendo sido árbitro internacional de futebol durante muitos anos, sempre coloquei o fair play e o respeito por outro ser humano em primeiro lugar e quero transmitir estes valores mais elevados aos outros. Distancio-me sempre de manifestações de racismo, anti-semitismo e intolerância, que demonstro nos jogos que arbitro. Digo sempre para pararmos com o ódio e promovo que o mais importante é sermos boas pessoas", afirmou Szymon Marciniak.

As explicações tornaram-se necessárias depois da associação Never Again ter apelado a Marciniak para que se distanciasse dos slogans pregados pelo político no passado. O tema foi muito rapidamente abordado pelos meios de comunicação social em todo o mundo, principalmente devido ao conteúdo das declarações de Mentzen no passado, especialmente em 2019 (a famosa "Confederação dos Cinco", ou seja, o slogan "Não queremos: judeus, homossexuais, aborto, impostos e União Europeia").

A UEFA convidou o árbitro a esclarecer as suas ligações com o político e as circunstâncias do discurso proferido durante o Evereste. Espera-se que a UEFA tome uma decisão sobre as possíveis consequências para Marciniak esta sexta-feira. O árbitro polaco enfrenta o risco de ser impedido de arbitrar a próxima final da Liga dos Campeões, marcada para dia 10.