O sueco não marcava um golo num jogo importante desde agosto, mas mesmo assim foi escolhido para bater o penálti. A razão foi que, como suplente, estava mais fresco do que os seus companheiros de equipa, explicou o treinador Jacob Neestrup, que teve de ver o avançado falhar a tentativa.
Recorde as principais incidências da partida
"Ele estava com as pernas frescas e também queria bater o penálti. Era entre ele e o Kevin (Diks), e foi opção do treinador dizer Jordan. É assim que as coisas são".
No entanto, Larsson não foi sujeito a um discurso pejorativo do seu treinador: "Ele recebeu um abraço. Está desiludido e triste. Ninguém o está a culpar por nada. Faz parte do jogo. É assim que as coisas são, então não há necessidade de ficar a remoer isso", disse Neestrup.
Na zona de entrevistas pós-jogo, grande parte da conversa centrou-se num incidente imediatamente antes do penálti. Vídeos nas redes sociais parecem mostrar o jogador do United Alejandro Garnacho a tentar destruir deliberadamente a marca do penálti com a chuteira.
Inicialmente, Neestrup recusou-se a comentar o incidente por não o ter visto. Depois de o ter visto através de um telemóvel, a sua opinião sobre o incidente foi inequívoca: "Se se destrói a marca de grande penalidade assim, é cartão vermelho. Não culpo o jogador, mas cabe ao árbitro e à federação dizer que estabelecemos limites para isso".
O médio Rasmus Falk não é fã do truque do argentino para dificultar a tarefa do marcador de penáltis.
"É apenas um mau estilo. Pode dizer-se que é assim mesmo. Vemos isso noutros sítios também. É má forma, e não passa disso", explica.