O Manchester City triunfou na visita ao Bayern (1-0), na segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões. Rúben Dias e Bernardo Siva foram titular nos citizens, enquanto João Cancelo jogou no lado esquerdo a defesa bávara.
Em vantagem na eliminatória, depois do triunfo em Manchester, a equipa de Pep Guardiola – que entrou exatamente com o mesmo onze – cedo mostrou ao que vinha, na expectativa de um erro por parte de um Bayern pressionado a mostrar uma face diferente da fragilidade pouco habitual neste gigante bávaro.
A defrontar a antiga equipa, Leroy Sané mostrou-se sempre o mais inconformado e por duas ocasiões visou a baliza de Ederson, mas o guarda-redes brasileiro mostrou reflexos atentos e evitou o golo com segurança.
O pesadelo Upamecano
Depois de uma primeira mão em que fica marcado por um erro que resulta num golo do Manchester City, Upamecano voltou a ter uma partida para esquecer. Aos 18 minutos viu Haaland escapar-lhe em velocidade e ao derrubá-lo, viu o vermelho. Respirou fundo quando o VAR descortinou o fora de jogo.
Reveja aqui as principais incidências da partida
20 minutos depois não teve tanta sorte. O remate de Gundogan embateu-lhe no braço e o árbitro assinalou penálti. Chamado a converter, Haaland teve uma falha rara e atirou a bola para cima da baliza para gáudio dos adeptos do Bayern.
Contudo, o falhanço não conseguiu galvanizar a equipa. Com poucas ideias e muita dificuldade em chegar à baliza de Ederson, o Bayern acabou por sofrer o golpe fatal no segundo tempo e com os protagonistas dos principais lances da primeira parte.
Estavam decorridos 57 minutos quando Coman entrou na área e permitiu a defesa de Ederson. John Stones recolheu a bola, colocou largo em Haaland que colocou de cabeça em De Bruyne e fugiu em velocidade. No frente a frente com o norueguês, Upamecano não teve tanta sorte, escorregou, foi ultrapassado e a bola só parou no fundo das redes. Estava selada a passagem na eliminatória.
O penálti convertido por Kimmich (83 minutos), após mão de Akanji, não mais foi que uma consolação para um Bayern nervoso, sem ideias e frágil, que teve em Thomas Tuchel o expoente máximo dessa intranquilidade ao ser expulso aos 87 minutos, por protesto. De assinalar o momento em que Sané foi substituído por Mané e os dois se cumprimentaram para selar uma paz pública, uma semana depois do problema que surgiu em Inglaterra.
O Manchester City segue vivo na aspiração ao título que falta: a Liga dos Campeões. E o próximo adversário é, nada mais, nada menos, que a epítome da prova: Real Madrid.