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Paulo Fonseca após a derrota: "O Liverpool é mais equipa do que nós"

André Guerra c/Massimiliano Macaluso
Paulo Fonseca
Paulo Fonseca PIERO CRUCIATTI/AFP
O treinador português do AC Milan, Paulo Fonseca, desabafou depois do desaire no primeiro jogo europeu ao comando para criticar a sua equipa no final da derrota por 1-3 com o Liverpool.

Recorde aqui as incidências do encontro

"Jogámos contra o Liverpool, uma grande equipa. Começámos o jogo bem ofensiva e defensivamente, mas depois sofremos dois golos em bolas paradas que mudaram o jogo. O equilíbrio mental alterou-se. Quando faltam os pormenores, temos problemas para fazer o que preparamos nos treinos. Neste tipo de jogo não se pode cometer erros. O Liverpool é mais equipa do que nós, temos de ser honestos. Temos de trabalhar para jogar sem problemas durante 70/80 minutos. Depois do segundo golo, a equipa não jogou. Isso é difícil", atirou em declarações no final do jogo à Sky Sports.

O antigo treinador do Lille deu ainda explicações táticas para explicar o que falhou nos dois golos de bola parada que fizeram a reviravolta depois do golo inaugural de Pulisic e também sobre Rafael Leão.

"No primeiro golo, tínhamos um homem em cima do van Dijk, tínhamos preparado isso. Ele estava livre, é verdade, mas os centrais tinham de o segurar com marcação individual. (Sobre o Leão) Tínhamos de jogar pela direita para depois mudar o jogo e encontrar o Leão no um contra um, mas não o conseguimos preparamos no pouco tempo que tive e só o fizemos uma ou duas vezes", analisou.

Com apenas uma vitória nos cinco primeiros jogos oficiais ao serviço dos rossoneri, o técnico português já enfrenta críticas quanto ao estilo de jogo e tática.

"Respeito todas as opiniões e penso que podemos jogar com módulos diferentes. Defensivamente temos de mudar alguma coisa, mas se não formos fortes colectiva e individualmente, não vamos conseguir melhorar. Por vezes, jogamos com três no meio-campo durante o jogo. Na primeira parte falhámos o último passe, mas o 4-2-3-1 é uma forma de que gosto. Criámos situações de perigo com Reijnders, Loftus-Cheek e Pulisic", defendeu.

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