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Rúben Amorim: "Temos de implementar o nosso jogo, passa muito por aí o plano"

Rúben Amorim, treinador do Sporting
Rúben Amorim, treinador do SportingSporting CP
Rúben Amorim, treinador do Sporting, fez esta segunda-feira, já na Áustria, a conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Sturm Graz, da 3.ª jornada da Liga dos Campeões, marcado para amanhã, às 20:00.

Sturm Graz: "Penso que melhoraram. Têm um avançado muito mais forte, acrescentaram um médio de mais qualidade na bola. Organização já tinham. Aumentaram a qualidade dos jogadores e da equipa. São muito agressivos, organizados. No ano passado achei que vinham fazer uma pressão mais alta, mas esperaram num bloco médio. Temos de ter capacidade para não perder a bola e melhorar em certos aspetos que acho que temos de melhorar bastante: nas bolas paradas e nos duelos. Amanhã temos de ser muito agressivos. Vamos ter dificuldade nos duelos porque é uma questão física, mas temos de estar preparados para também, quando tivermos bola, não a perdermos. O Sturm Graz é uma equipa muito competitiva, boa e que acrescentou qualidade e se tornou mais completa".

Matheus Reis e Pedro Gonçalves: "Com esta sequência de jogos, precisamos dos jogadores todos para não estar a sobrecarregar outros. O Matheus está apto e pode fazer alguns minutos, assim como o Pote. A equipa sentiu um bocado a ausência de estarem todos, principalmente do Pote. O pé direito limita muito a nossa equipa. Estamos felizes por contar com eles e estamos às espera dos que ainda não podem."

Treinador do Sturm Graz comparou o Sporting a Barcelona e Arsenal: "Obviamente que não estamos a esse nível. Talvez seja a capacidade que tivemos nos jogos do nosso campeonato de marcar vários golos, ser competitivos e não sofrer golos. Nesse aspeto, podemos comparar. Acho que foi mais por aí, há uma clara diferença entre nós e essas equipas, porque também jogam num campeonato mais competitivo. Têm jogadores com outra estaleca. Não digo talento, porque os meus têm talento para lá chegar. Mas se olharmos para o que estamos a fazer no campeonato, mesmo não tendo se calhar a mesma pujança em todos os jogos, estamos a ser dominadores. Acho que foi por aí. Agradecemos as palavras, mas podemos dizer o mesmo sobre eles. No seu campeonato, e lembrar que o Salzburgo até há pouco tempo era muito competitivo na Champions, ainda agora ganharam 5-0 ao Salzburgo. Temos de implementar o nosso jogo, passa muito por aí o plano".

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Renovação com o Sporting: "O presidente está aí e a verdade é que sempre disse que tenho a renovação em cima da mesa, nesse aspeto estamos conversados há muito tempo. Em relação ao futuro, não vou comentar. O resto, é o mesmo de sempre."

Titular na baliza: "Vai jogar o Franco. A diferença não está no jogo de pés, está numa situação chamada sorte e contexto. O Vlad lesionou-se e o Franco agarrou o lugar. No ano passado aconteceu isso e senti que o Franco cresceu de tal forma que não podia voltar a fazer o que já fiz. Houve situações em que o Adán se lesionou alguns jogos e voltei a trocar. Neste momento o Franco ganhou o lugar e vou deixá-lo viver com essa tranquilidade. O Vlad não teve de se mandar uma vez para o chão em Portimão, não teve muito por onde se mostrar. Mostrou o jogo de pés, 'sacou' duas bolas em dois contra-ataques, e acho que essa é uma caraterística que tem. Está a crescer bastante, a trabalhar com o Vital. Neste momento, o Franco vai ficar para a baliza e tem estado em grande plano".

Frederico Varandas disse que Amorim era um dos melhores do mundo: "Se virmos o contexto de hoje em dia, e se olhássemos para o contexto do Sporting há uns anos, seria reboscado alguém dizer que eu estaria 5 anos no Sporting. A verdade é que me sinto muito bem aqui. Não sabemos o dia de amanhã, mas nem eu esperava estar tanto tempo no Sporting. É sinal que nos damos bem e que é difícil largarmos. Há muitos treinadores melhores que eu, o presidente não fez mais do que puxar a brasa à sua sardinha. No Sporting temos essa ideia, de que somos os melhores de todos, os jogadores com mais potencial, que os podemos vender por muito mais. É um bocadinho da nossa cultura neste momento."

Opções para o meio-campo: "Nesta fase, tomara podermos fazer o mesmo na defesa. É lançar o esqueleto ao ar e, daqueles três, podem jogar todos. Olhamos para o momento, para a fadiga e as caraterísticas. Morita joga bem com os dois pés, o Dani tem sido o jogador com mais capacidade de receber entre linhas e não perder a bola, e o Morten tem coisas que não são palpáveis. A orientação da equipa, o jogo aéreo, é muito bom sob pressão. É um bocadinho como o Coates. São coisas que afetam mais os outros do que propriamente aquilo que ele faz. Desses três, dois irão jogar amanhã".

Sturm Graz com quatro centrais altera alguma coisa? "Acho que não altera. Houve uma fase em que jogavam com três centrais mas era uma linha de quatro. Houve um que se lesionou e agora têm jogado com dois. Agora voltou e voltaram a jogar de maneira diferente. Quando são três centrais, com um a fazer de lateral, não sobem tanto. Pode mudar a forma de pressionar, mas sabemos como eles defendem. São muito pressionantes e vão tentar lançar os avançados, temos de ser fortes. Têm o Boving, muito inteligente nas segundas bolas, e temos de parar isso, caso contrário vamos sofrer. Temos de estar atentos a esses pormenores. Acho que não mudam a forma de jogar consoante os jogadores."

Produção ofensiva do Sturm Graz preocupa? "Os treinadores estão sempre preocupados, é algo a ter em conta. O nosso jogador mais forte no ar é o Diomande, e isso faz muita falta nestes jogos. O Inácio está a jogar sempre com pouco treino porque está a recuperar, Debast tem feito os jogos todos. O Bruno apresentou-se bem, tivemos a infelicidade de o treinador não o ter inscrito na Liga dos Campeões. Mas temos o Taibo, o Esgaio, temos várias opções. Temos é de olhar muito para o treino que temos há vários anos e sermos perfeitinhos na hora de jogar. Com a nossa capacidade de treino, meses e anos de treino, temos de tapar essas dificuldades. Diria que é algo a ter em conta, um ponto em que trabalhámos esta semana para nos tentarmos proteger, mas estamos preparados. Temos bons jogadores, muitos internacionais com experiência, e o segredo é ter a bola. Esse é o objetivo. Ter a bola, conseguir recuperá-la rápido e baixar quando for preciso".

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