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Valverde: "Temos de continuar a aprender com Modric até ao último dia"

Daniel Núñez
Valverde antes do jogo contra o Girona.
Valverde antes do jogo contra o Girona.AFP
O uruguaio compareceu em conferência de imprensa para analisar o jogo de terça-feira contra o Nápoles, em Itália.

Federico Valverde (25 anos) é um jogador importante para o Real Madrid, que passou por Montilivi com muita confiança e conseguiu parar um clube que começou o campeonato a um nível excelente. Ele sabe que precisa de manter um nível regular e, pelo menos, notável para continuar a desempenhar esse papel, porque há muitos candidatos, uma situação que (quase) o obriga a assumir que terá de visitar o banco com relativa frequência.

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O seu último ano: "Passámos por um período difícil a nível pessoal, tanto eu como a minha mulher. Não desejo isso a ninguém e não passámos um bom bocado, mas são coisas da vida e temos de ser o mais positivos possível. Tentei concentrar-me no futebol e no Campeonato do Mundo, que não correu como queríamos. Tentei concentrar-me no Real Madrid e conseguimos ganhar a Taça do Rei. Isso fez-me crescer como pessoa e, acima de tudo, amadurecer. Não esperamos que aconteçam coisas tão más, mas temos de continuar e estar com as pessoas que nos são próximas porque nos dão esse extra para continuarmos a confiar na vida e a trabalhar ao máximo".

Valverde, rodeado de jogadores do Atleti.
Valverde, rodeado de jogadores do Atleti.THOMAS COEX / AFP

Luka Modric: "É o mesmo de sempre. Tem sido uma referência no balneário desde o primeiro dia em que cheguei. Continua a sê-lo agora, mesmo quando não tem os minutos de que precisa. Nunca fez uma cara feia. É um guerreiro, um dos mais competitivos que já vi no mundo do futebol. É um exemplo para todos e, sobretudo, para nós, jovens, que nos alimentamos dele. Temos de continuar a aprender com ele até ao último dia em que jogar futebol e desfrutar".

O seu papel e a forma como cresceu graças aos seus colegas de posição: "Desde o primeiro dia em que cheguei, para mim, o meio-campo era incrível e o melhor do mundo. Quando cheguei, havia também Casemiro e Isco, com Toni e Luka. Tentei aprender com cada um deles. No dia a dia, tentamos ouvi-los, observá-los.... Tive a oportunidade de o viver com Casemiro, que me ensinou muitos valores que me fizeram amadurecer muito. É difícil jogar aqui. Tenho de desfrutar, apreciar e mostrar aos mais novos o mesmo que me mostraram quando cheguei a Madrid".

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Acompanhe o relato da partida no site ou na appFlashscore

O que Carlo Ancelotti lhe pede: "Sinto-me melhor do que nunca. Jogar todos os jogos mostra que, individualmente, estou a fazer as coisas bem. Tentamos adaptar-nos e continuar a aprender. Há que dar ouvidos a um treinador como ele. Por vezes é difícil, porque há jogos em que normalmente atacamos muito mais e há equipas que sabem como nos atacar. Isto é futebol e há que continuar a aprender".

Avaliação de Jude Bellingham: "As estrelas mundiais, os jogadores destinados a marcar uma era, têm as características que ele tem. Já é profissional há muitos anos, mas o Madrid é mais um degrau na escada. Lidou com a situação de uma forma incrível e parece muito maduro, como se já jogasse aqui há muitos anos. Como pessoa, também é especial, é um excelente companheiro de equipa e tem uma boa cabeça. Pode seguramente tornar-se um capitão que marcará uma era no Real Madrid".

Bellingham, novamente um jogador importante para o Madrid.
Bellingham, novamente um jogador importante para o Madrid.AFP

Futuro e possibilidade de assumir a braçadeira: "Obviamente. É um sonho desde que cheguei. Poder ser essa imagem e esse exemplo para o mundo e para as pessoas que vêem o Real Madrid. Pessoas como Carvajal, Nacho e Modric são, para nós, um espelho. Gostaria muito de ser capitão. Fui capitão no Uruguai e foi uma das melhores sensações da minha vida. Gostava de o ser".