Herrera tinha obtido uma classificação de 8,5 no fim de semana passado, marcando um golo aos 38 minutos para garantir ao Girona um empate fora de casa. É de salientar que o arranque do Girona na atual temporada local não se compara ao da época anterior, em que à oitava jornada estava entre os quatro primeiros da tabela, juntamente com os habituais Barcelona, Real Madrid e Atlético de Madrid.
Logo aos quatro minutos de jogo, o venezuelano recebeu o primeiro cartão da partida por uma falta no meio do campo. Desde o início, ficou claro que o maior trunfo de La Vinotinto não estava a jogar confortavelmente e que iria sofrer muito contra uma equipa com transições rápidas como o Feyenoord.
Sem deixar os holofotes de lado, aos 22' minutos cometeu uma segunda infração que poderia facilmente ter resultado em mais um cartão amarelo e na sua consequente expulsão, mas o árbitro Schnyder fez vista grossa às reclamações da equipa holandesa.
A mesma falta deu origem a um golo contra após um ressalto fortuito dentro da área. O Girona tinha-se adiantado no marcador apenas quatro minutos antes, naquele que foi o primeiro golo da equipa espanhola na Liga dos Campeões, mas o infortúnio do venezuelano rapidamente abateu o ânimo da equipa da casa.
Yangel Herrera marcou menos de seis pontos pela primeira vez na carreira jogando pelo Girona, o que serve de alerta para a próxima pausa internacional.
A qualidade, a experiência, a visão e a liderança de Yangel não serão comprometidas por um mau jogo, já que Herrera não é apenas o venezuelano com maior valor de mercado (20,1 milhões de euros), mas também um jogador de referência para o seu clube e seleção.