A "Deusa" e a sua última maldição: Atalanta planeia golpe de Estado contra o Bayer Laverkusen
A equipa quer ser "a melhor versão de si mesma", diz o experiente Gasperini, e surpreender o Leverkusen com "convicção" e "fome".
Só assim terão hipóteses contra os grandes favoritos na sua primeira final da Taça dos Campeões Europeus.
"É o ponto alto da minha carreira?", pergunta o próprio treinador de 66 anos: "Sim, em termos de prestígio, com certeza".
Siga a final da Liga Europa no Flashscore
Sob o comando de Gasperini, o clube que sempre jogou à sombra dos gigantes Inter e AC Milan está a viver uma época de ouro - e vai participar na Liga dos Campeões pela quarta vez em cinco anos, na próxima temporada.
Mas a Atalanta não tem conseguido levantar um troféu para coroar a era. O clube de Bérgamo conquistou o seu último título ao vencer a final da Taça de Itália, há 61 anos.
No entanto, perdeu a final da Taça de Itália por três vezes nas últimas seis épocas, a última das quais contra a Juventus, há uma semana. Também perderam a taça em 1987 e 1996, mas desta vez estão determinados a chegar lá.
"Não há mais 'Vizelanta'", escreveu o sportschau.de.
Respeito por Alonso e a sua equipa
O Leverkusen já foi avisado. Gasperini é conhecido por desenvolver jovens talentos, jogar um futebol ofensivo e obter resultados surpreendentes contra clubes com muito mais potencial. No caminho para a final em Dublin, a Atalanta eliminou clubes como o Sporting, o Liverpool e o Olympique de Marselha.
Não é de admirar que o treinador do Bayer, Xabi Alonso, esteja cheio de admiração pelo seu rival.
"Ele tem um plano claro e construiu uma equipa com uma mentalidade forte e de alta qualidade", disse o espanhol: "É uma equipa de topo".
Enquanto o médio Marten De Roon está fora por causa de uma lesão, o Bayer terá de se preocupar principalmente com os astros do ataque, Charles De Ketelaere e Gianluca Scamacca. De Ketelaere, emprestado pelo AC Milan, cresceu muito em Bérgamo e já está a ser apontado como o novo Kevin De Bruyne na Bélgica. E Scamacca também está em alta, já que o avançado, suspenso, fez muita falta na final da Taça de Itália.
O jogador de 25 anos está ainda mais entusiasmado com a sua participação em Dublin, depois de ter marcado seis golos nos seus últimos sete jogos na Liga Europa.
"A autoconfiança faz com que seja possível fazer as jogadas extras, arriscar o passe ou a finalização que, de outra forma, não faríamos", diz Scamacca.
"As finais são jogos especiais", assume o avançado. E, em Bergamo, todos estão desesperados para finalmente voltar a vencer uma final.