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Vítor Bruno não mudou a indumentária apesar do frio, mas apresentou três mudanças no onze para a estreia europeia como treinador principal: Grujic, Iván Jaime e Gonçalo Borges saltaram para o onze no relvado sintético norueguês, Alan Varela, Galeno e Pepê foram poupados, enquanto Fran Navarro e Otávio ficaram fora da ficha de jogo.
Mergulho de calções na água gelada
O encontro começou de feição para o Bodo/Glimt, que colocou à prova Diogo Costa num remate de Maatta, e ficou perto do golo num cabeceamento de Kasper Hogh por cima da trave. A resposta dos portistas foi eficaz: Gonçalo Borges lançou um cruzamento longo ao segundo poste, Moura amorteceu de primeira para a pequena área e Samu voou para inaugurar o marcador, aos nove minutos.
Os dragões não aproveitaram o momento de superioridade no encontro para dilatar a vantagem - Samu, João Mário e Iván Jaime estiveram bem perto - e foi punido em contra-ataque. Saída rápida de Berg para Hauge, Zé Pedro e Nehuén Pérez atrapalharam-se na marcação e permitiram a fuga de Kasper Hogh, que não perdoou perante Diogo Costa, aos 15 minutos.
Os noruegueses começaram a ganhar confiança a partir da meia hora de jogo e obrigaram o FC Porto a recolher ao próprio meio-campo, dando algum trabalho a Diogo Costa, apesar dos remates serem à figura. No entanto, aos 40 minutos, aconteceu aquilo que já se adivinhava: bom trabalho de Hogh na grande área a amortecer para o remate colocado de Hauge, que não deu hipóteses ao guardião portista.
Uma no cravo, outra na ferradura
Sem mudanças ao intervalo, os azuis e brancos carregaram na pressão e beneficiaram da expulsão de Isak Maatta, que tentou cavar uma grande penalidade e viu o segundo cartão amarelo.
Vítor Bruno foi o primeiro a mexer com as entradas de Galeno e Pepê, mas voltou a ser o contra-ataque do Bodo/Glimt a deixar a sua marca. Jens Peter Hauge entrou na área, fletiu para o meio com demasiada facilidade sobre Zé Pedro e voltou a bater Diogo Costa, aos 62 minutos.
Rodrigo Mora e Deniz Gul, em estreia, foram as cartadas seguintes, embora o trunfo continuasse a ser o mesmo: Jens Peter Hauge voltou a trocar as voltas a Zé Pedro, picou à saída de Diogo Costa e valeu Nehuén Pérez a evitar o hat-trick em cima da linha. Logo a seguir, Diogo Costa voou para evitar o golo de Ulrik Saltnes. A vantagem numérica não se fazia notar...
A melhor ocasião do FC Porto caiu nos pé de Pepê, já perto da pequena área, com o brasileiro a disparar contra o corpo de Haikin e, na recarga, acertou em Samu que estava junto à linha de golo. Já em tempo de descontos, Haikin evitou o golo de Deniz Gul com uma grande defesa, mas, no pontapé de canto, o avançado sueco levou a melhor ao aproveitar um ressalto para fazer o resultado final.
Homem do jogo Flashscore: Jens Peter Hauge (Bodo/Glimt).
