As primeiras palavras de Carlos Carvalhal: "Acordei com uma mensagem do presidente"
Siga as principais incidências da partida
Regresso ao SC Braga: "Estou muito feliz por estar aqui. Agradeço ao presidente a oportunidade de voltar a casa. Sinto que nunca saí daqui. É o meu clube, estou feliz por estar com estes jogadores, esta administração, com os adeptos, mesmo com vocês, jornalistas. Fui muito bem recebido. O que fizemos desde a nossa chegada foi arregaçar as mangas e ir para o campo trabalhar. Estamos em tempo de trabalho, não de conversa. Quero que os jogadores tenham bom espírito e vontade de vencer. Vai ser com esse trabalho e com essa união que vamos conseguir trazer a vitória da Suíça".
Convite de António Salvador: "Acordei com a mensagem do presidente, que me tinha enviado à noite, já tarde. Quando vi a mensagem era para estar às 08:30 nas instalações. Sentei-me, o presidente fez-me o convite, pôs-me as condições e aceitei. Três minutos no máximo e ficou tudo resolvido".
Motivação: "Altíssima. É o meu clube. Ter ajudado o SC Braga a ganhar a Taça de Portugal foi a minha Champions. É o meu clube e tudo o que conquistar aqui tem 10 vezes mais valor do que noutro clube qualquer. Passado dois anos, o SC Braga evoluiu de uma forma assustadora, as instalações são de nível mundial. A grande diferença é que, nestes dois anos, sou avô e é uma das motivações também de levar o nome de Braga o mais longe possível".
72 horas de preparação para o Servette: "É altamente motivador. A equipa teve um comportamento bom a nível de atitude. Não fez um jogo extraordinário, mas os jogadores queriam muito vencer e isso é meio caminho andado. No domínio estratégico, há pontos fortes do adversário, mas pontos fracos que temos de aproveitar. Temos de ser humildes. Estamos convictos que vamos passar".
Plantel: "O mercado está aberto e hoje em dia, no futebol, entre saídas e entradas está sempre aberto. Há jogadores com cláusula e qualquer clube do mundo pode pagar e sair. Um plantel nunca está fechado. A confiança é total nos jogadores que temos. Se, com o tempo, sentirmos necessidade de fazer reajustamentos, eu e o presidente estamos em sintonia. Deu-me abertura para entradas e eu dei também para saídas, é o mundo do futebol. Queremos o melhor para o SC Braga e vai ser uma equipa competitiva em todas as competições".
Estratégia: "Jogámos poucas vezes com três centrais. Tivemos a preocupação de pôr os jogadores confortáveis. O que perguntei foi perguntar se estavam confortáveis. Às vezes nós, treinadores, inventamos um bocadinho por pensar pela nossa cabeça e depois os jogadores não rendem no seu máximo. Depois vamos à dinâmica e isso faz-se com o tempo. O nosso desejo é vencer o jogo de amanhã (quinta-feira). Não tenho pressão extra, a minha vida está estável, tenho vontade de ganhar e vou mais pelo lado de deixar marca do que outra coisa qualquer. No SC Braga, a pressão é pelo lado positivo".
Desafio: "Se tivesse receio não vinha para aqui. Tenho coragem. No futebol já vivemos situações muito difíceis, em países estrangeiros, línguas diferentes. Vivemos essas dificuldades e deu-nos corpo para aceitar todo o desafio e o do SC Braga é aliciante. É um contrato de dois anos, não é de dois dias".
Organização: "Desejar as maiores felicidades ao Daniel e a sua equipa técnica. Não estou a dizer que a equipa não estava organizada, nunca faria uma crítica dessas. A organização é em função do nosso jogo. A nossa equipa permite, em termos de qualidade dos jogadores, ter organizações diferentes e maneira de pressionar diferente. Foi isso que procurámos fazer".
André Horta e Banza: "Conto. O André é um jogador que aprecio, foi sempre um jogador muito utilizado por mim. Tive oportunidade de o levar para o Olympiacos, não tive praticamente tempo de o treinar e agora, ao regressar, fico contente por ser um jogador que está no plantel. Vamos continuar nas competições europeias e vamos ter uma densidade de jogos tremenda. O SC Braga tem tido praticamente duas equipas e o André é um jogador muito importante no meio-campo. O Banza tem contrato com o clube. Foi das primeiras perguntas que fiz ao presidente e ele disse que tem contrato, pode jogar, infelizemente veio de lesão, não está no melhor nível, mas está convocado e se tiver de entrar vai ajudar a equipa".