Recorde aqui as incidências do encontro
Alívio: "No meu jogo 800, a nossa vida (de treinadores) é de sofrimento e tinha de ser na raça. Determinação dos jogadores, muita vontade de ganhar, foi notório... O início foi mais ou menos, tivemos dificuldades em pressionar o adversário, quando o fazíamos abríamos espaço e o adversário acelerou por dentro com um ou dois lances de perigo, um dos quais foi o golo, num lance que treinamos imenso. Era previsível que jogassem assim. Nos últimos 20 minutos da primeira parte, encostamos o adversário atrás. Na segunda parte foi quase sentido único, tirando uma ou outra transição do adversário, normal por estarmos balanceados para a frente, arriscámos como pudemos, só com dois defesas e acabamos por ter felicidade, temos que o dizer. Mas foi uma felicidade procurada, fomos até ao limite, os jogadores foram estóicos para reverter as coisas e conseguimos".
Ansiedade na segunda parte: "Já nos aconteceu contra o Nacional, tivemos várias situações claras de golo, mesmo na primeira parte, obviamente que quem quer ganhar e está a perder, em casa, é natural que haja alguma ansiedade por não chegar ao golo. Mas quando se marca, tudo abre, funciona melhor e foi uma vitória na raça".
Três alterações ao intervalo: "Mexemos sem problema, o Roger tem 18 anos, o Gharbi tem 20 anos, infelizmente temos dois jogadores por posição, mas infelizmente temos uma sequência de jogos que estamos a atravessar e só temos o Vítor Carvalho, o André Horta e o Ghorby no meio-campo. Carregamos o jogo muito em cima destes jogadores, o Vítor não esteve muito feliz, mas é normal porque tem jogado muito. Temos algumas limitações no início, ainda bem que estamos a vencer e entramos na Liga Europa, tenho a certeza que o futuro, com todas as opções, vai ser mais tranquilo e melhor. Até lá, temos que sofrer um pouco. De repente saíram três jogadores que valem 40 e tal golos, entraram dois com valor, mas que precisam de adaptação porque vêm de divisões inferiores. Precisam de tempo, adaptação ao futebol e aos colegas. A tendência é melhorar. Quando chegamos ao SC Braga antes, ninguém conhecia o Al Musrati, o Roger, o Rodrigo Gomes, o Vitinha... podia falar de mais quatro ou cinco, no final da época estavam todos valorizados e vai acontecer o mesmo. Há um trajeto a acontecer, mas não tem sido fácil. Vamos colocar a carne toda no assado e tentar vencer jogos porque as coisas vão melhorar".