Djimsiti e a final da Liga Europa: "Amanhã não há favoritos"
"Não sei se éramos favoritos contra a Juventus, é uma grande equipa habituada a finais. Amanhã penso que não há favoritos, vamos pensar em nós próprios", afirmou Berat Djimsiti, capitão da Atalanta, que amanhã defrontará o Bayer Leverkusen numa final histórica da Liga Europa.
Ainda com memória fresca do fracasso na final da Taça de Itália, contra os bianconeri, o albanês quer cerrar fileiras antes de um desafio que pode ser o mais importante da história do clube.
"Agora que entrei neste estádio, vejo que amanhã será um jogo importante, e ver tantos jornalistas aqui também me dá essa sensação. O treinador disse uma coisa verdadeira, não havia tempo para pensar no futuro porque tínhamos muitos jogos. No final da época é que se percebe", assumiu.
Questionado sobre a invencibilidade do Leverkusen, que não perde há 51 jogos, o jogador da Atalanta foi claro.
"Pode ser que eles sintam um certo peso, mas o desejo de ser o primeiro a vencê-los também pode ser um estímulo para nós. Vamos tentar", explicou Djimsiti.
O impulso de De Roon
Também Marten De Roon, que não poderá estar presente no jogo de amanhã em Dublin devido a uma lesão, não quis faltar ao grande evento e vai apoiar os seus companheiros de equipa.
"Voltei ontem com a equipa e disse a mim próprio que tinha de trazer energia positiva. Trabalho com um sorriso, o importante é que queremos ganhar. Com ou sem mim não importa, o que importa é ganhar e levantar o troféu", assumiu De Roon.
Para o defesa-central, a Atalanta merece ganhar o troféu.
"Estivemos bem nas três competições, há três meses que jogamos de três em três dias. Quando se chega à final, é sempre merecido, por isso amanhã veremos quem faz o melhor jogo e merece ganhar amanhã", acrescentou.
De Roon também falou sobre a invencibilidade do adversário.
"Até agora, eles têm tido uma época perfeita, não quero dizer que tenham um defeito, mas todas as equipas são vencíveis. Eles parecem imbatíveis, talvez possamos dar a volta à situação. Analisámos bem, o Bayer é uma grande equipa, fez uma grande época, recuperou muitas vezes no último minuto. Teremos de seguir a nossa filosofia: não se levanta a taça sem vencer a equipa mais forte", defendeu.