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Liga Europa: Carlos Carvalhal quer SC Braga a tentar vencer na Áustria

LUSA
Treinador admite que a equipa ainda não está perfeita
Treinador admite que a equipa ainda não está perfeitaLUSA
O treinador Carlos Carvalhal rejeitou esta quarta-feira a intenção de jogar com a vantagem obtida em casa e garantiu que o SC Braga quer vencer fora o Rapid Viena, no fecho do play-off da Liga Europa de futebol.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

SC Braga ganhou, na passada quinta-feira, por 2-1, na primeira mão, com golos de Vítor Carvalho e Zalazar, que viraram o golo inicial do austríaco Burgstaller, num jogo em que o Rapid Viena jogou com 10 unidades durante cerca de 90 minutos pela expulsão de Grgic logo aos quatro minutos.

O jogo está 0-0 e queremos vencer. Sabemos que temos uma vantagem, mas não vamos utilizá-la como fator motivacional, porque podíamos colocar a equipa retraída”, afirmou na conferência de imprensa de antevisão da partida.

Carlos Carvalhal antevê um jogado “mais difícil” em Viena, pelo que quer o SC Braga a fazer “um jogo de coragem”, alertando para o facto de o Rapid Viena ter ganho “todos os jogos em casa” para pedir “uma verdadeira equipa”.

O técnico considerou que se o SC Braga fizer “um jogo com a competência da primeira mão” tem “enormes possibilidades de seguir em frente”, notando ainda a importância de os minhotos não se deixarem “intimidar pelos adeptos” contrários e serem “uma equipa com personalidade”.

Queremos andar na Liga Europa, jogar em grandes palcos e acredito piamente que vamos conseguir. Se passarmos, vamos ter adversários de grande quilate. O dinheiro é importante, mas ando no futebol para viver ambientes como o de amanhã (quinta-feira)", disse.

O treinador elogiou a “saúde mental e espírito competitivo” das duas reviravoltas já operadas pelos bracarenses e frisou a ambição de “ir à Áustria e vencer o jogo”.

Carvalhal assumiu a pressão do jogo, mas notou que no jogo da segunda mão da terceira pré-eliminatória com o Servette, na Suíça, esta era maior, porque a equipa podia ter ficado fora das competições europeias.

"Este jogo também tem (pressão) porque é jogar uma divisão acima ou abaixo. A pressão está sempre inerente, os treinadores estão sempre no tribunal, é mais um julgamento”, salientou.

O técnico nota que a equipa ainda comete erros, mas menos a cada jogo: “Não estamos perfeitos, mas a atitude dos jogadores tem sido nota 10, têm sido absolutamente fantásticos. Muitas vezes, no futebol, os egos sobrepõem-se à própria equipa e temos que encontrar este equilíbrio. Seja 15 ou 20 minutos (os jogadores empenham-se) e isso é ouro hoje em dia”.

Presente na antevisão ao encontro esteve também o reforço Arrey-Mb, que disse esperar “um jogo muito competitivo e desafiador” na Áustria.

Não vai ser um jogo fácil. Ganhámos 2-1 e eles sabem que ainda têm uma oportunidade e estão totalmente motivados e com muita ambição para tentarem um resultado para seguirem na competição”, antecipou o defesa.

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O jogador alemão alertou para a necessidade de a equipa ter a mentalidade certa, que não passa por ter “medo ou preocupação”.

Temos que ter confiança em nós e no que temos feito, temos que estar ao nosso melhor para sair vitoriosos. É nossa responsabilidade fazer a nossa melhor exibição”, referiu.

O defesa central alemão de 21 anos, que chegou do Hannover 96 esta época, ganhou o lugar no eixo defensivo e referiu que a adaptação tem sido mais fácil porque todos o têm ajudado nisso.

Sei o que o treinador espera de mim e o que eu próprio espero de mim. Tento o meu melhor, trabalho no duro, mas este é um desporto coletivo e todos têm-me ajudado nisso”, disse.

Niakaté, João Moutinho e Bruma, lesionados, e Banza, por motivos disciplinares, continuam de fora das opções do treinador.

SC Braga e Rapid Viena defrontam-se a partir das 20:00 (hora em Lisboa) de quinta-feira, no Weststadion, em Viena, num jogo que será arbitrado pelo inglês Anthony Taylor.