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Liga Europa: Marselha e Benfica jogam a salvação da temporada

François Miguel Boudet
Pierre-Emerick Aubameyang e João Neves
Pierre-Emerick Aubameyang e João NevesAFP
A meio de uma época difícil, Marselha e Benfica contam com a Liga Europa para recuperar a sua reputação. O Olympique tem um objetivo a recuperar num Velódrome que estará cheio para esta segunda mão dos quartos de final da Liga Europa.

Numa só jogada, Pierre-Emerick Aubameyang deu esperança a todo um clube. O golo do avançado gabonês no Estádio da Luz era visto como o mal menor para o Marselha. Com apenas um golo de diferença contra o Benfica, há razões para ter esperança, não só para os jogadores, mas também para os adeptos que vão invadir as bancadas do Stade Vélodrome.

Desejo e lucidez

A meio a uma temporada sombria, esta partida da segunda mão dos quartos de final Liga Europa é um oásis, um refresco para a sede. Um lugar nas meias-finais contribuiria muito para animar um 2023/24 caótico. Com mudanças de treinador, rotatividade nos departamentos desportivo e administrativo e uma série de lesões, o Marselha precisa urgentemente de uma noite europeia repleta de estrelas.

"Temos 90 minutos para marcar um golo e talvez um prolongamento para vencer", disse Jean-Louis Gasset na conferência de imprensa antes da partida: "Precisamos encontrar o equilíbrio certo entre atacar, fazer com que eles duvidem e manter um olhar muito atento, o que não tivemos no jogo da primeira mão. Eles têm jogadores fortes no contra-ataque. Vamos ter de estar presentes quando eles perderem a bola." 

O jogo na Luz terminou melhor do que começou, e foi com essa boa impressão que os olímpicos deixaram Lisboa, como atesta Leonardo Balerdi: "Eles começaram bem. Depois disso, percebemos o que tínhamos de fazer e isso deu-nos esperança. Precisamos de manter o que fizemos durante 30 minutos ao longo do jogo. 

Como Gasset sabe, os jogadores vão chegar muito animados, e não podem perder a coragem ou se esforçar demais nos primeiros minutos. Mais uma razão para ter calma: "Não há que estar nervoso. Agressividade não é sinónimo de necessidade".

Benfica no Velódrome

O Benfica encontra-se numa situação muito semelhante à do Marselha. Terceiro classificado na fase de grupos da Liga dos Campeões, depois de ter chegado aos quartos de final na época anterior, arrasado no Clássico contra o FC Porto (5-0), derrotado na Taça pelo Sporting, que está a caminho do título, o clube da Luz conta mais do que nunca com a Liga Europa para salvar a imagem.

Para Roger Schmidt, o fim está próximo, tanto mais que, nas últimas semanas, surgiram rumores de que um certo José Mourinho teria assinado contrato com o clube. Mas a qualificação para a sua primeira meia-final como treinador pode restaurar a sua credibilidade. "Na fase a eliminar, é preciso fazer dois jogos muito bons para se classificar", disse: "Nos quartos de final, a qualidade do adversário é sempre muito alta. Temos de jogar com coragem, acreditar em nós mesmos e respeitar a qualidade doMarselha. Quando olho para os nossos últimos jogos, vejo que sempre estivemos muito bem. "

David Neres pensa da mesma forma e desconfia do ambiente no Velódrome, "o lugar mais difícil da França". "Viemos aqui para jogar o nosso futebol e voltar para casa com a classificação.  Não somos uma equipa que se limita a defender e a esperar pelos contra-ataques. Também temos de mostrar a nossa qualidade de jogo. O Marselha será mais agressivo e usará a vantagem de jogar em casa para nos desafiar com a bola."

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