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Maccabi Haifa - Stade Rennes da Liga Europa transferido para Budapeste

LUSA
Jogo deveria disputar-se em Belgrado, mas mudou para Budapeste
Jogo deveria disputar-se em Belgrado, mas mudou para BudapesteAFP via Getty Images
O desafio da Liga Europa de futebol entre os israelitas do Maccabi Haifa e os franceses do Stade Rennes, inicialmente transferido para Belgrado devido ao conflito na faixa de Gaza, vai disputar-se afinal em Budapeste, em 30 de novembro.

Devido à indisponibilidade do estádio Rajko Mitic, na capital sérvia, a partida foi transferida para a Arena Puskas, em Budapeste”, informou a UEFA.

Tal como já estava previsto, o desafio vai decorrer “à porta fechada”, pelo que esta alteração não tem implicações na organização logística dos adeptos.

Devido à guerra entre Israel e o Hamas, o comité executivo da UEFA já havia decidido não disputar “qualquer jogo” em solo judaico, extensível à seleção nos encontros de qualificação para o Europe2024, “até novo aviso”, com o organismo a justificar a medida com a “atual situação de segurança”.

No Grupo F da Liga Europa, o Maccabi Haifa é último com apenas um ponto em três jogos, enquanto o Stade Rennes é o primeiro com o pleno de nove pontos.

Em 07 de outubro, combatentes do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) – desde 2007 no poder na Faixa de Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel – realizaram em território israelita um ataque de dimensões sem precedentes desde a criação do Estado de Israel, em 1948, fazendo 1.200 mortos, na maioria civis, e cerca de 5.000 feridos.

Em retaliação, Israel declarou uma guerra para “erradicar” o Hamas, que começou por cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que cercou a cidade de Gaza.

A guerra entre Israel e o Hamas, que hoje entrou no 48.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora naquele enclave palestiniano pobre cerca de 15.000 mortos, na maioria civis, e 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, e 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.