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O que une e o que separa o Athletic Bilbao da Roma antes do duelo na Liga Europa

David Olivares
Pellegrini e Pisilli, dois produtos da formação da Roma
Pellegrini e Pisilli, dois produtos da formação da RomaČTK / imago sportfotodienst / IMAGO
O Athletic Bilbao regressa à Europa esta quinta-feira (20:00) sete temporadas depois. E não é num estádio qualquer, mas sim no Olimpico de Roma. Os Giallorossi estão numa situação turbulenta, após a demissão do seu treinador, o ídolo do clube Daniele De Rossi. O novo treinador, Ivan Juric, estreou-se no passado domingo com uma vitória categórica por 3-0 sobre a Udinese.

A Roma é uma equipa que se habituou a chegar longe na Europa nas últimas épocas. Sob o comando de José Mourinho, venceu a primeira Liga Conferência de sempre, em 2022, derrotando o Feyenoord na final em Tirana, com um golo solitário de Zaniolo.

Um ano mais tarde, novamente com o "Special One " no comando técnico, a Roma chegou à final da Liga Europa, onde apenas os reis da competição, o Sevilha, lhes negaram o título nos penáltis.

Na época passada, De Rossi substituiu o português a meio da temporada e a Roma chegou às meias-finais, onde apenas o histórico Bayer Leverkusen foi melhor.

Três campeões mundiais

A Roma conta com astros como Paulo Dybala, que se tornou ídolo na Trigoria depois de recusar uma proposta irrecusável do Al-Qadsiah, da Arábia Saudita, de 25 milhões de euros por temporada. O argentino é um dos três campeões mundiais que atuam na Cidade Eterna. Os outros dois são Leandro Paredes e o alemão Mats Hummels.

No ataque há ainda Artem Dobyk, que depois de vencer o Pichichi em Espanha, tem a tarefa de substituir Lukaku e Matias Soulé, que é uma das grandes promessas do futebol argentino. Para além disso, há dois espanhóis no plantel: Angeliño, que joga regularmente, e Mario Hermoso.

A pedreira

Apesar do grande número de jogadores internacionais que tem e já teve, a Roma é um clube que cuida da sua formação. Basta ver que os dois jogadores que disputaram o maior número de partidas com a camisa giallorossa são lendas do clube que passaram pelos escalões jovens da Trigoria: Francesco Totti (786) e Daniele De Rossi (616).

Ambos são campeões do mundo com a Itália. Totti é um jogador de um clube, pelo que poderá receber este prémio do Athletic, enquanto De Rossi só fez cinco jogos pelo Boca após 18 anos no Olímpico de Roma.

No plantel atual, há dois jogadores da academia que são fundamentais, tanto sob o comando de De Rossi como de Juric. Um deles é Lorenzo Pellegrini (28), que é o capitão e está na nona temporada na Roma. Apesar de ter sido criticado por uma parte dos adeptos, após a saída de De Rossi, é a alma mater da equipa e um jogador regular de Spalletti na seleção italiana, quer no meio-campo, quer no ataque.

O outro é Niccolò Pisilli (20 anos), uma das grandes sensações do início da época. O médio, depois de ter feito uma participação com a equipa principal durante as duas épocas anteriores, começou a época no banco. Mas, a pouco e pouco, foi conquistando um lugar no onze e acumula três jogos consecutivos como titular (Génova, Juventus e Udinese), substituindo Paredes e apresentando um bom nível de desempenho.

Niccoló Pisilli, Lorenzo Pellegrini e Angeliño, após o jogo Roma-Udinese
Niccoló Pisilli, Lorenzo Pellegrini e Angeliño, após o jogo Roma-UdineseAndrea Staccioli/Insidefoto/Shut / Shutterstock Editorial / Profimedia

Também no plantel está Nicola Zalewski, que esteve à beira de sair para o Galatasaray e o clube conseguiu mesmo mantê-lo de fora. Mas, com a lesão de Saelemaekers e a chegada de Juric, está a ser reintegrado no plantel. Outro jovem, Edoardo Bove, foi emprestado à Fiorentina.

Além disso, o clube conta com um grande grupo de jogadores italianos (não formados em Trigoria) que desempenham um papel fundamental na equipa: Gianluca Mancini, Bryan Cristante, Tommaso Baldanzi ou Stephan El Shaarawy.

A Roma tem algumas semelhanças com o Athletic Bilbao no tratamento do produto nacional e na promoção dos seus jovens ídolos.

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