Roma e Feyenoord vão defrontar-se sem a presença de adeptos visitantes nos dois estádios
Ameaças, confrontos e um passado tumultuoso. Três fatores que levaram à probição de venda de bilhetes para os adeptos do Feyenoord, que visita o reduto da Roma a 20 de abril, e que agora originaram a mesma decisão para o duelo da primeira mão, nos Países Baixos, no dia 13.
A Gazzetta dello Sport noticiara que as autoriades de Roterdão estariam a considerar proibir a venda de ingressos aos adeptos giallorossi, minimizando assim o contacto entre os aficionados dos dois clubes, que no passado protagonizaram violentos confrontos.
A decisão foi confirmada pelo Feyenoord, em comunicado. "Na sequência da decisão das autoridades italianas de barrar os adeptos do Feyenoord para o jogo da segunda mão em Roma, a UEFA ordenou ao Feyenoord que não vendesse bilhetes aos adeptos da AS Roma para o jogo da primeira mão, no De Kuip", revelou o clube neerlandês.
Em 2015, os tumultos causados pelos grupos de adeptos de ambos os emblemas motivaram estragos na Fonte da Barcaccia, em Roma, sendo que, no ano passado, antes da final da Liga Conferência em Tirana, na Albânia, o centro da cidade acabou também vandalizado.
Apesar da proibição, os insultos e ameaças sentem-se nas redes sociais, fazendo antever um clima de tensão fora dos estádios nos dias em que Roma e Feyenoord se defrontarem.