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Senhora Liga Europa: Sevilha vence Juventus (2-1) e vai para sétima final

Lamela foi o herói do Sevilha
Lamela foi o herói do SevilhaOpta by Stats Perform, AFP
O conjunto espanhol esteve a perder, mas conseguiu dar a volta e vai disputar a sétima presença na final da Liga Europa. Nas outras seis (2006, 2007, 2014, 2015, 2016 e 2020) não perdeu nenhuma e agora disputa o troféu frente a José Mourinho.
As notas dos jogadores
As notas dos jogadoresFlashscore

Não é fácil para as equipas rivais visitarem o Sánchez Pizjuán. Chamam-lhe o manicómio de Nervión, devido à loucura que ali se vive em cada jogo, sobretudo quando os visitantes falam uma língua diferente. 42 000 loucos abençoados a gritar e a torcer pela sua equipa intimidam qualquer um, mesmo que se trate de uma Vecchia Signora com muita experiência e um grande currículo internacional. A Liga Europa é o seu território, o habitat em que se movem como peixe na água. Seis conquistas adornam a sua colecção de troféus e a sétima pode chegar no ano em que menos se espera...

Perante este cenário, era impossível que a equipa da casa não saísse vencedora. Assim fez o Sevilha, com Bryan Gil a driblar pela esquerda, Rakitic a conduzir na zona do meio-campo e  En-Nesyri a voar em todas as bolas aéreas. O mosaico vermelho gigante nas bancadas vibrava com cada acção.

A primeira oportunidade clara, apesar do domínio do Sevilha, pertenceu à Juventus. Gatti, o mesmo que marcou no jogo da primeira mão, cabeceou à queima-roupa e Bono respondeu com uma bela defesa. O susto arrepiou os corações dos mais de 40 mil adeptos do Sevilha presentes. A resposta foi outro cabeceamento de Ocampos que ia direito à baliza e Szczęsny fez uma defesa brutal em cima da linha.

Reveja aqui as principais incidências da partida

A excelente finalização do argentino animou a sua equipa. Pouco depois, Acuña sacou do seu canhão e o polaco voltou a fazer uma defesa impressionante. A Juve, longe de entrar em pânico, partiu para o ataque e Moise Kean acertou no poste direito da baliza de Bono.

O jogo não abrandou. O Sevilha dominava e gerava mais, mas a Juve criava perigo no contra-ataque. Numa bola dividida, Gudelj foi para a frente e Fagioli pagou pelo seu ímpeto. O italiano teve de se retirar lesionado.

Rabiot marcou a passe de Locatelli aos 41 minutos, mas, felizmente para o Sevilha, o golo foi anulado por fora de jogo. As oportunidades sucediam-se e o jogo estava aberto a tudo. No final do primeiro tempo, Cuadrado cometeu uma falta flagrante sobre Oliver Torres que parecia ser dentro da área. O VAR não concordou. O intervalo foi bom para as duas equipas abrandarem o ritmo e recuperarem o fôlego depois de uma primeira parte frenética.

A Juve voltou a entrar em campo, mas Bryan Gil não demorou a responder às ameaças dos italianos. Rabiot e Bremer tiveram então oportunidades de golo para a equipa de Turim. O jogo era uma contínua troca de golpes. Era hora de usar a artilharia. Mendilibar apelou ao pé esquerdo sedoso de Suso e Allegri à qualidade de Vlahovic e Chiesa. O sérvio mostrou o seu faro de golo ao agarrar uma bola na área assim que entrou e rematou com o pé esquerdo de forma perfeita para Bono. A Juve marcou o primeiro golo.

O Sevilha não demorou muito a reagir. Suso, com o seu chicote e a sua enorme qualidade, marcou um golo que colocou as coisas nos eixos. Os dois estreantes em campo cumpriram a sua missão.

As musas estavam com o jogador de Cádiz. Tentou novamente e Szczesny teve de fazer mais uma intervenção salvadora. O farol era Suso e os seus companheiros perceberam-no rapidamente. Nesyri, com um cabeceamento majestoso, teve a vitória na cabeça, mas o polaco voltou a salvar. A Juve estava nas cordas. E assim se chegou ao prolongamento.

Nesyri perigoso no cabeceamento
Nesyri perigoso no cabeceamentoAFP

O roubo de Danilo a Badé terminou num passe para Chiesa e quase resultou em golo. No turbilhão de ataques de ambas as equipas, surgiu uma jogada maravilhosa de Bryan Gil na esquerda, que cruzou com música e Lamela, outro suplente com faixas de titular, fez um cabeceamento memorável para bater o impressionante guarda-redes polaco.

As suas forças já estavam a faltar e Navas não aguentou mais. O público sabia que tinha de carregar a sua equipa durante 15 minutos. Para aumentar o drama, Acuña foi expulso por dois amarelos. Era hora de suportar um sofrimento extra.

Mendilibar está a caminho de merecer uma estátua junto ao estádio. Apenas uma derrota em onze jogos e Manchester United e Juventus, vítimas no seu caminho avassalador. Honras para o veterano da velha guarda que garantiu a sétima final da Liga Europa para o Sevilha. Segue-se agora a Roma, de José Mourinho, outro homem já com muitas batalhas.

Os números da partida
Os números da partidaOpta by Stats Perform